Maçã de barro
Ivane Laurete Perotti – à mesa serve-se a indiferença / recalcitrante úlcera social / antepasto de cobra e berro / da boca murcha e fria / ataviada em fomes
Prosa
A Prosa é um espaço de publicação diária de artigos de opinião, produzidos por pessoas que investigam e/ou atuam na Educação, em seus diversos níveis, etapas, modalidades e espaços.
Até quando ficaremos presos?
Jacqueline Caixeta – Todos os estudantes devem aprender o mesmo conteúdo, desenvolverem as mesmas habilidades e competências. Pensando nesta “igualdade” de oferta, nos prendem dentro de uma matriz, que, como o nome mesmo sugere, quer formatar todos do mesmo tamanho e espessura.
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Por educação pública de qualidade
Melissa Oliveira – O momento certo para a greve é justamente esse. E a mobilização não deve ser apenas dos professores e técnicos, mas também dos estudantes, que são mais afetados do que todos pela qualidade da educação.
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Teia de relacionamentos. Como criar uma cultura da paz na escola?
Paulo Henrique de Souza – Gestores escolares autênticos investem na criação de espaços de comunicabilidade onde a cultura da paz e da solidariedade consiga crescer nas instituições.
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A juventude e suas vicissitudes: smartphones como sofrimento
Alexandre Fernandez Vaz – Reflexões e comentários sobre Brasil, na educação, na cultura e na política, visto sob o ângulo de uma Teoria Crítica do Presente.
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História e eugenia racial em Canaã (1902), de Graça Aranha
Laerte de Souza Silva e Joachin de Melo Azevedo Neto – Canaã é uma obra que trata da imigração alemã no Sul do país e representa discursos dos vencidos e vencedores. Em outras palavras, é a visão do Brasil através dos credos racistas do imigrante europeu.
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Conversas com Violeta: nossos protagonismos revisitados
Alexandra Lima da Silva – A educação antirracista é dever de todas as pessoas. É preciso reconhecer que num país como o Brasil, em que a maior parte da população é negra, contar nos dedos a existência de personagens negros é uma aberração.
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Parem de fingir que não existem!
Jacqueline Caixeta – É urgente reconhecer que a educação protagoniza situações de exclusão. A educação é cega às diversidades e finge que não existem alunos que necessitam de um olhar mais complexo.
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Educar a partir dos valores afro-civilizatórios: um legado de Azoilda Loretto para a Educação Infantil
Thais Ferreira Dutra – O Movimento Negro denuncia de diversas formas a cultura do silenciamento, lutando por políticas que asseguram o debate das questões raciais em diferentes contextos. Nesse sentido, torna-se rico dialogar com o saber de Azoilda.
Questão de gênero professor
Henrique Caixeta Moreira – Homem e mulher são separações sociais e culturais associadas ao sexo biológico. Ou seja, nós sempre falamos de gênero, mesmo antes do termo virar um bicho papão nas escolas. Mas a sociedade e a cultura mudam.
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