O dicionário define coluna como um suporte vertical, cilíndrico ou quase cilíndrico, que enfeita edificações e monumentos ou dá sustentação para partes elevadas de um edifício, abóbadas ou arcos. A coluna é um elemento sólido, vertical, imóvel e imutável. . . isso não é uma coluna.
Yolanda Assunção – A docência encontra hoje novas roupagens de uma antiga dificuldade: a falta de liberdade de cátedra. Em cada sala de aula, um olho de vidro no canto da parede acompanha os movimentos dos docentes.
A câmera pode ser quebrada (mas também podemos assumir o controle dela) Read More »
Vozes de uma leitura Ivane Laurete Perotti Lia Rosa, o Guima, quando uma estudante me pediu para lê-la. A ela, não ao Rosa. Diante dos textos em cheque, a metonímia, quase esquecida, imbricou na questão do gênero. POV1: textual. Estava na escola. Rosa exigia tempo. Lugar. A estudante também. Exigia-me a leitura. Dela. Tão somente.
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O barulho do silêncio – agudos ocasionais Ivane Laurete Perotti Em letárgica densidade tombou a nota. Oriunda das massas em movimento, rolara degraus em pena. Peso. À moda de sela túrcica comprometida. Atrofiada. Desguarnecida. No piso do caos, entre ossos caminhantes e hipófises sem governo, a nota desfalecia. Nada se compara a esse acontecimento. Nada.
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O tamanho da minha casa Henrique Caixeta Um belo dia eu terminei de construir minha casa. Nenhuma casa está indefinidamente completa né? Sempre há algo a arrumar, algo a mudar. Mas a gente sabe quando ela está completa, é quando é possível habitá-la. E ela estava lá, minha casa. Grande, confortável, uma belezura. Eu a
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Ivane Laurete Perotti – Em sendo arte a vida que nos cabe, a categoria engendrada é líquida. Vulnerável ao sol. Permeável às emoções. Suscetível de avanços. Atrasos. Paradas. Tropeços. Reinvestidas.
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O problema do problema Henrique Caixeta Moreira Sala de aula, segunda-feira, o problema apareceu. Não dei bola, mandei sair O problema voltou, que teimoso Mandei sair, de novo Sai pra lá problema Você não vê que ninguém te quer aqui? Que teimoso, voltou de novo Coloquei pra fora, não quero saber Na minha sala mando
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Combo nada poético – político Ivane Laurete Perotti em panelas do poderfervilham tramasmisturam-se promessas e panospolíticos insanose o povo,bordado em danos,cai na raialibera a vaia“vão se /…der/” discursos,fios de seda,amarram sortes,mortes,grossas ilusões,a realidadese desfaz em segredosnos bastidoresdas negociações em praça públicaecoam clamores,vozes que buscamjustiça e paz,nas sombrastrama de acordosacordes profanosfome voraz no combo da poesiacrua,corre
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Estado de ilusão Ivane Laurete Perotti sussurram perdas, aquelas vozes, vezes, timbradas em dor, voeja temor conhecido no leito, pálida flor, antigas garras tecem laços pedaços, histórias de aflição, lágrimas bebem na orla do manto seco, canto sofredor, roto e frio perambula o viajante malfadado caminhar, balas derrubam corpos pólvora digital, guerra em pele e
meu ser. meu orgulho Priscila Ribeiro ser ou não ser não há questão feridas abertas fechadas agora mergulho no certo o errado o seu o meu o Outro NÓS euforia
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O menino é pai do homem Ivane Laurete Perotti Subiu copas. Carregava Assis, o Machado. Alma em tijolos de letras. Cubas de acesso. Memórias. Arquivo digital. Tempo em cortinas. Emplastro de sabiá. Doente. Adesivo no braço. Esquerdo. Reconhecia-se no personagem. Póstumos, ambos. Ele e o outro. Sintomas da brevidade na lápide social. Andava um. Versava
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