EDITORIAL
A hora e vez da extensão universitária
Esse é um momento para se posicionar e se responsabilizar! Diante de tantas vulnerabilidades e incertezas vividas pela população empobrecida, nunca foi tão necessário que as instituições e os cidadãos e as cidadãs assumam opiniões e tomem atitudes para enfrentar os problemas da saúde, da economia, da educação e para combater as notícias falsas (fake news). Os setores conservadores em toda a América Latina e, principalmente, no Brasil, atuam para associar o pensamento progressista e as ações da ciência como inimigos que se deve combater, e minam nossos esforços pessoais e profissionais por um país mais justo e igualitário.
NAS ONDAS DA EDUCAÇÃO
O programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil do dia 8 de março conta com uma entrevista com Dilza Porto sobre o Dia Internacional da Mulher. , o histórico da data e algumas informações sobre a origem da comemoração.
Nesta segunda teremos uma entrevista especial sobre o Congresso de Extensão Universitária e a Agenda da Educação com os principais eventos da semana.
Nodas as segundas-feiras, das 20h00 às 22h00, o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil vai ao ar pela Rádio UFMG Educativa 104,5 FM.
LIVE – PENSAR AO VIVO
Angústia e vulnerabilidades – a arte como resposta
A quase um ano do fechamento de instituições como escolas e universidades, as mortes atingem recordes, vidas sufocam em hospitais. Podemos pensar: quais as consequências para a população vulnerabilizada e em vulnerabilidade? Que cenário nos deparamos em 2021, decorrido um ano da pandemia? Essas e outras perguntas tentaremos responder na próxima quarta, dia 10 de março, na live do “Angústia e vulnerabilidades – a arte como resposta” no canal do Pensar a Educação, Pensar o Brasil”, no youtube. Vanessa Macêdo e Libéria Neves mediam essa conversa.
EDUCAÇÃO EM DEBATE
As águas de março já não significam renovação, será? – Daniel Machado da Conceição – EXCLUSIVO
Uma enxurrada de desinteresse, negacionismo, irresponsabilidade, desunião, ideologização, arrogância, insensibilidade, insanidade, autoritarismo, negligência etc., provocou uma enchente com muita lama e sujeira.
Retorno presencial das aulas: Escola Pública x Privada – Marcus Periks Barbosa Krause – EXCLUSIVO
A maioria das escolas da rede privada já retomou com as aulas presenciais, quanto à rede pública, em alguns estados do país, esse retorno já vem ocorrendo gradativamente, em muitas delas com adoção do modelo híbrido, que inclui o presencial e o remoto.
Educar para a Diversidade, superando o Racismo Pedagógico – Tiago Tristão Artero – EXCLUSIVO
No dia a dia dos governos e instituições diversas, vemos o racismo e o combate à diversidade de olhares sobre o mundo. No âmbito educativo, as “grades” curriculares nos prendem e reforçam o Racismo Pedagógico, tanto em metodologia, quanto em conteúdos e práticas, mesmo que haja diversidade em ações e iniciativas – mas não é sobre isso que falo.
Marxismo e educação para a cidadania (Parte I) – Antonio Carlos Will Ludwig – EXCLUSIVO
No Manifesto do Partido Comunista Marx e Engels asseveraram que o objetivo imediato dos comunistas é o mesmo de todos os partidos proletários: formação do proletariado em classe, liquidação do domínio da burguesia e conquista do poder político pelo proletariado.
BICENTENÁRIO EM FOCO
Madame Durocher: as ideias de uma parteira sobre a independência do Brasil – Aline Machado dos Santos – EXCLUSIVO
Nas proximidades do cinquentenário da independência nacional, muito se debateu sobre a efeméride, seus personagens e memórias, a imprensa, os políticos e os intelectuais. Entre os personagens, figurou também uma mulher. Maria Josephina Mathilde Durocher
EDUCAÇÃO E LITERATURA
Manchas da sorte – quem dentro da cabeça tem outros? – parte III – Ivane Laurete Perotti – EXCLUSIVO
Passou dias e noites sob abrigo do relento. Desgalhado seco, tendo por lança. Ao descanso do asno, Pança e Rocinante, seguiu. D. Quixote de la Mancha. Dulcineia del Taboso, às ventas de romance. Merecida merecedora. A ela, a proeza. Senhora na simpleza. Nobre na nobreza. Aparatoso devaneio. Adarga e algibeira. Lança e ribanceira. Na velha armadura, o peso do empacho.
Por entre os quadrinhos: as leituras das crianças durante o período da Pandemia – Patrícia Gonçalves Nery – EXCLUSIVO
Não havia muito material para se ler em suas casas, algumas tinham acesso apenas aos livros didáticos, muitas vezes do ano escolar anterior. No entanto, foram se lembrando aos poucos e de repente a resposta começou a ser tecida por uma e outra criança até que todas, entusiasticamente, passaram a concordar. O encontro com a leitura se deu pelas HQs.
CONVITE À LEITURA
O espelho e a faca: uma leitura de Torto Arado – Alexandra Lima da Silva – EXCLUSIVO
Muita gente que vive nos centros urbanos não sabe que a terra arada é a fonte de vida. A terra também é a causa da morte de muita gente. Uma gente que tem cor e classe no Brasil Arado. Irado. Feroz. Violento.
A dupla dimensão política de Cidade Invisível – Evelyn Orlando – EXCLUSIVO
Nesse sentido, o folclore é alegoria para uma discussão política sobre essas disputas e traz à luz as existências de toda uma população que, em meio ao contexto moderno, luta pela sua preservação, pelo direito de existir, que vai sendo fortemente atacada a cada capítulo
EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE
Como melhorar as apresentações científicas: uma interface entre as técnicas de artes cênicas e a ciência – Rodrigo Soares – EXCLUSIVO
Hoje, nos deparamos com a mudança da linguagem nas comunicações onde tudo está ao poder de um clique, de uma mensagem, em que vídeos, memes e informações são rapidamente compartilhadas e descartadas. É nessa velocidade que hoje devemos lidar principalmente com o público mais jovem. Porém, como encaixar a ciência nesta linguagem?
EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS
Pedagogia do oprimido, pedagogia pela vida: O legado de uma obra – Aline Choucair Vaz, Daniel Ribeiro de Almeida Chaco, Eliana Eduardo Gomes, Matheus Pimenta da Silva, Raquel Tereza de Faria Campos Zarahi – EXCLUSIVO
A dignidade humana proposta por Freire é, em certa medida, aquela em que os sujeitos conseguem vivenciar sua vocação de gentilidade. Conquanto, conscientes das atuais condições precárias para tanto, saem amorosamente na luta coletiva por transformação.
EDUCAÇÃO, GÊNERO E SEXUALIDADES
“Ano passado eu morri, mas esse ano? Universidade e dissidências sexuais e de gênero em tempos de pandemia” – Juliana Perucchi Joana Machado, Marco Duarte – EXCLUSIVO
No que concerne a estudantes LGBTQI a situação do isolamento social residencial, em convívio exclusivo e restrito com membros da família (muitas vezes preconceituosos) impôs a exposição involuntária de muitos jovens que viviam sua sexualidade ou identidade de gênero sem abrir publicamente para sua família.
EJA EM PAUTA
I Seminário Digital Lusófono de Educação de Jovens e Adultos: Diversidades, desigualdades e justiça social – Analise da Silva – EXCLUSIVO
Nosso I Seminário foi pensado com a intencionalidade de possibilitar o acesso de toda a comunidade acadêmica interna e externa à discussão de sub temáticas em torno da Educação de Jovens e Adultos, incluindo aquelas emergentes em função da Pandemia da Covid-19.
ENTREMEMÓRIAS
Memórias da Escola 22 – Cleide Maciel – EXCLUSIVO
Durante o Curso Normal, silêncio absoluto sobre a dura realidade da falta de dinheiro na escola… Afinal, magistério era vocação e, por isso mesmo, incompatível com assuntos relacionados ao vil metal!
PESQUISA EDUCACIONAL
No recreio: notas etnográficas sobre o adestramento do corpo e os construtos de gênero – Debora Breder e Girlaine Vieira Weber – Revista Educação em Questão (UFRN)
Este artigo propõe uma reflexão sobre um rito escolar no qual os corpos (in)dóceis de meninas e meninos podem, supostamente, se expressar com mais liberdade: o recreio. A partir de um olhar etnográfico, observa-se que o recreio também é feito de regras, nem sempre explícitas, que separam, classificam e hierarquizam, concorrendo para o trabalho incessante de adestramento dos corpos na escola.
EDUCAÇÃO PELO BRASIL
Ministério da Educação chama manifestações políticas em universidades de ‘imoralidade’ – Diário do Nordeste
Especialistas alertam sobre tentativas de intimidação contra reitores e professores de universidades federais, que possuem autonomia ao governo federal.
O lugar da universidade brasileira – Carta Maior
O exercício e a dignidade do pensamento.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
No Brasil, a morte pela covid é social e politicamente determinada – Camila de Mario para Folha de S. Paulo
“Ela tem cor, classe, renda e escolaridade”, afirma a professora de sociologia política do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/Universidade Cândido Mendes.
Mais de 250 mil mortes e argumentos de poder – Jornal da USP
Artigo de Hernan Chaimovich, professor emérito do Instituto de Química da universidade e ex-presidente do CNPq.
AMÉRICA LATINA
Nicolás Trotta: la vacunación a docentes y no docentes estará completa “en tres meses” – Página 12 / Argentina
En vísperas del inicio de clases en gran parte del territorio argentino, el ministro de Educación, Nicolás Trotta, se refirió al proceso de vacunación contra el coronavirus de docentes y no docentes, que abarca a más de 1,4 millones de personas, y estimó que podría estar completo “en tres meses, aproximadamente”.
Extienden plazo para cargar información de docentes en plan de vacunación – La FM / Colômbia
Diez días más ampliaron el plazo para que los rectores y directores de todas las regiones del país entreguen toda la información de los docentes, directivos y administrativos de las instituciones educativas en el marco del Plan Nacional de Vacunación contra la covid-19.
PENSAR INDICA
Na última quarta-feira, realizamos a live “Diversidade na Educação: O que a escola precisa aprender?” A gravação encontra-se disponível em nosso canal, no Youtube.
A 9ª edição do Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, promovida pela UFMG e a Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), ocorre de maneira totalmente virtual e gratuita, na semana que vem, do dia 8 a 11 de março. Acesse aqui.
O curso “Educação e Nação no Bicentenário da Independência”, promovido em parceria com o Portal do Bicentenário, na aula do dia 11/03/2021 (Quinta-Feira), às 9h00, contará com a participação do professor Marcelo Silva (UESC), discutindo “Formação de Professores e a profissão docente nos últimos 200 anos”. Acompanhe aqui. Haverá intérprete de LIBRAS e certificação.
INDICAÇÃO DO(A) LEITOR(A)
João Victor Oliveira – Ex-ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) organizaram um debate ao vivo para lançar o manifesto “Em defesa da Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação no País”. Assista aqui.
Sandra Ribas – Livro conta 21 histórias reais de estudantes, incluindo refugiados, que transformaram a educação – Revista Educação. Há casos de jovens com reconhecimento mundial, como Malala Yousafzai e Greta Thunberg, como o do sírio Mohamad Al Jounde, que não recebeu holofotes.
OPINIÃO DO(A) LEITOR(A)
Ellen Leite em 02/03/2021 (Convite à Leitura, edição 303, Resenha do filme “Pro dia nascer feliz”). Só um adendo que considero importante pra quem vai ler esta resenha, esta menina na época do documentário e hoje uma adulta, chamada Valeria, conseguiu sim se formar em jornalismo. Sugiro que deem uma pesquisada e atualizem este material.
Lucas em 02/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 309, Continuemos naquele carrinho de mão… LGBTQIA+ EJA). Esse texto é a história que todos nós conhecemos, mas que insistimos não contar. Temos realmente muito o que fazer. Obrigado pelas reflexões. Muito emocionado aqui.
Luis Henrique em 03/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 309, Continuemos naquele carrinho de mão… LGBTQIA+ EJA). Estou tão tocado por tudo. Que reflexão! Obrigado por compartilhar e também dividir esses tantos pensamentos e esse desejo de mudança, de fazer a diferença. Me levou a questionar.
Rosilene Reis em 03/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 309, Continuemos naquele carrinho de mão… LGBTQIA+ EJA). Simplesmente INCRÍVEL. Li e reli… dando ao meu coração este “presente” mil vezes… Admiro a verdade que transborda e que nos faz transbordar em reflexão. Precisamos aprender amar, acreditar que a VIDA é possível. A EJA é possível. Obrigada por transformar a vida dos leitores.
Keren em 03/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 309, Continuemos naquele carrinho de mão… LGBTQIA+ EJA). Obrigada pela partilha, professor. Ainda que seja dololorosa, é mais do que necessária, precisamos falar sobre essas violências, pois elas estão vivas.
Cirene Vespasiano em 04/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 308, Podem os sujeitos da EJA falar? A EJA e a escrita de si). Marlete, seu texto vem ao encontro da importância do acesso à educação mesmo que tardia. A EJA como “uma conquista”, com sua reflexão, tem aqui um lugar de socialização e reconhecimento .
Israel Junior em 04/03/2021 (EJA em Pauta, ediçao 309, Continuemos naquele carrinho de mão… LGBTQIA+ EJA). Gostaria de parabenizar pela publicação e por se comprometerem em estudar, compartilhar, debater sobre pautas tão presentes em nossos cotidianos e que são silenciadas constantemente. É interessante como a escrita tem um caráter científico, afetivo e emocional ao mesmo tempo.
TIRINHA
Gilmar