poesia

Silêncio a preço de custo  

Silêncio a preço de custo   Ivane Laurete Perotti Pagou entrada. Acrescida ao valor, a comanda do silêncio: total; mínima interação; interação reduzida à mesa. Primeira opção. Justiça fosse feita: a propaganda não era a alma do negócio. Necessidades sim. Entrara ali para isolar-se. Bastavam as pegajosas memórias do dia. Chefes. Colegas. Subchefes. Celulares. Bipes. Relações […]

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Ruas cobertas de véus

Ruas cobertas de véus Ivane Laurete Perotti na virada de uma página alojou-se o desejo mais de um ensejo antevista comoção nascido fora posto, diante do desgosto intangível compulsão ; desvelo ao manto tênue berço solene sono de ilusão. Forjada trajetória,  roteiro: fome inglória desdita alusão por onde cavalga a vida,  estrada desvalida   falsa orientação. 

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Distância, para que te quero – não quero

Distância, para que te quero – não quero Ivane Laurete Perotti Onde mora um, não moram dois. Em alusão aos corpos que se colam,  a invisível distância se apresenta. Pesada. Vestida de vazios afivelados.   Conceitos distanciam. Valores segregam. Culturas afastam. Nada são diante do real distanciamento. Pouco diante dos mundos que não se tocam. Todos

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O barulho do silêncio – agudos ocasionais

O barulho do silêncio – agudos ocasionais Ivane Laurete Perotti Em letárgica densidade tombou a nota. Oriunda das massas em movimento, rolara degraus em pena. Peso. À moda de sela túrcica comprometida. Atrofiada. Desguarnecida. No piso do caos, entre ossos caminhantes e hipófises sem governo, a nota desfalecia. Nada se compara a esse acontecimento. Nada. 

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Combo nada poético – político

Combo nada poético – político Ivane Laurete Perotti em panelas do poderfervilham tramasmisturam-se promessas e panospolíticos insanose o povo,bordado em danos,cai na raialibera a vaia“vão se /…der/” discursos,fios de seda,amarram  sortes,mortes,grossas ilusões,a realidadese desfaz em segredosnos bastidoresdas negociações em praça públicaecoam  clamores,vozes que buscamjustiça e paz,nas sombrastrama de  acordosacordes profanosfome voraz no combo da poesiacrua,corre

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