I Seminário Anual Pensar a Educação, Pensar o Brasil
– 2007 –
“Os intelectuais e o debate público sobre educação no Brasil”
“Os projetos de Brasis e a questão da instrução no nascimento do Império”
Prof. Luciano Mendes de Faria Filho (UFMG)
26/04/2007
A estruturação do Estado Nacional Brasileiro no início do século XIX envolveu praticas sobre a população. O professor Luciano destacou dois pontos desta prática: um novo modo de inserção do Estado no campo da instrução elementar e a elaboração de leis como estratégia de ordenação social. A elite imperial criou projetos para “Brasis” diferentes mas que por fim buscavam a instrução básica para todas as classes da população. Nos leva a pensar quais como as práticas do Brasil imperial ainda interferem nas práticas de hoje.
“A instrução como questão para a intelectualidade brasileira do Segundo Império”
Prof. José Gonçalves Gondra (UERJ)
31/05/2007
Na segunda metade do Século XIX, a intelectualidade brasileira abraçou a causa da instrução como condição para promove-la e com isso incrementar sua própria posição e capital. O professor debruça-se sobre as práticas do médico baiano Abílio Cesar Borges, o barão de Macaúbas, que é considerado um grande pedagogo de Império.
“Projetos republicanos e a questão da educação nacional”
Prof. Carlos Jamil Cury (PucMinas)
28/06/2007
No advento da república brasileira, o país viveu um momento de universalização das liberdades civis. Muitos do projetos republicanos envolviam a questão da educação afim de instruir a população vendo na cultura uma importante característica da liberdade. Este foi o primórdio da Educação republicana, com suas idas e vindas e seu ponto alta na constituição de 1988. Um caminho cheio de embates e lutas contra as discriminações e pela redução das desigualdades sociais como o acesso à educação de qualidade.
“Republicanismos nos debates públicos no Brasil”
Profª. Heloisa Starling (UFMG)
09/08/2007
“Os projetos de educação dos republicanos mineiros”
Profs. Carla Simone Chamon e Irlen Antonio Gonçalves (CEFET-MG)
30/08/2007
Enquanto o Império procurou organizar o Estado brasileiro em seus aspectos político, administrativo e judicial, sobrou à república a construção da uma identidade nacional para o País. Os projetos de educação foram importantes para a construção desta identidade. A partir dos projetos de vário estadistas, em especial os mineiros, é possível observar reformas na instrução primária como a construção de um bom professorado, a fiscalização real da escola, o fornecimento de prédios com condições higiênicas e de mobiliário, o método de ensinar e a obrigatoriedade do ensino.
“Modernismos, modernidades e educação: facetas de um debate público”
Profª. Diana Gonçalves Vidal (USP)
27/09/2007
A professora coloca no centro do seu debate as décadas de 1920 e 1930, e os eventos no Brasil e no mundo que interferiram os projetos de educação. Em 22, o centenário da independência e suas comemorações suscitaram um balanço de diversas áreas sociais, além do movimento internacional no fim da Primeira Guerra Mundial que buscava a reformulação de muitas representações do mundo. Em 27, o centenário da instituição do Ensino Primário no Brasil chamou a atenção de pensadores de todo país para observar os caminhos que a educação tomara até então. Já em 32, toda a efervescência política do ano deu à Educação Pública papel importante no debate.
“Intelectuais e educação: os debates públicos dos anos 50 e 60 do século XX”
Prof. Marcus César Freitas (UNIFESP)
25/10/2007
Nas décadas de 1950 e 1960 o movimento modernista no Brasil trouxe uma serie de novas percepções de mundo. Pensar a educação significava voltar-se para as raízes. O professor Marcus defende que para contar a história dos debates sobre a educação é preciso recuperar a riqueza de muitas iniciativas de aproximação em relação à cultura popular e que, a despeito do descrédito acadêmico em relação ao rigor de seus procedimentos, carregavam em seus propósitos importantes releituras do passado e generosas contribuições para o futuro
“Os intelectuais da educação e os debates sobre a escola pública”
Professor Miguel Gonzáles Arroyo (UFMG)
29/11/2007