Jornal 290

Ano 8 – Nº 290/ sexta-feira, 04 de setembro de 2020

EDITORIAL

Os excluídos do 07 de Setembro
As disputas de narrativas sempre estiveram presentes nas chamadas “comemorações” do 07 de setembro. Em 2020, recorre-se a necessidade em gritar e destacar que a “Vida [está] em primeiro lugar”. Não basta nomear Pátria e Independência quando, apesar do conceito, é necessário reafirmar que todos, todas, todes têm direitos sociais e merecem reconhecimento, participação, voz e vez.

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NAS ONDAS DA EDUCAÇÃO
O programa de rádio Pensar a Educação, Pensar o Brasil do dia 07 de setembro será em ritmo de comemoração. Vamos celebrar os aniversários da fundação da UFMG, da Rádio UFMG Educativa e do nosso próprio programa, datas diretamente relacionadas à Independência do Brasil! Conversaremos com Luciano Mendes e Tarcísio Mauro Vago, coordenadores e os responsáveis pelo pontapé inicial do Pensar a Educação, Pensar o Brasil.

Segunda também teremos a Sessão Especial Belimbeleza, com Libéria Neves. Além disso vamos contar com as colunas Pensando Bem e Valorizando o Saber, além da Agenda da Educação com os principais eventos da Semana.

Todas as segundas-feiras, das 20h00 às 22h00, o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil vai ao ar pela Rádio UFMG Educativa 104,5 FM.

LIVE – PENSAR AO VIVO
Independências no Brasil: vivências e memórias
Na semana que a proclamação da Independência do Brasil completa 198 anos, a live PENSAR ao Vivo provoca uma discussão em torno dos modelos e realidades de nação que encontramos país afora. A live vai discutir e problematizar a efeméride de 7 de Setembro como momento fundador da Nação Brasileira e buscará entender as diversas narrativas e as disputas de sentido em torno de tema, além de dialogar sobre o Bicentenário da Independência.

ENTREVISTA
Formação de leitores – Telma Borges
O debate sobre a importância da leitura literária para crianças desde os primeiros anos de vida tem possibilitado trazer à tona o valor de aproximar as crianças da literatura. Para entender um pouco sobre esse processo de formação de leitores e conhecer o Projeto de Extensão Oficinas de Formação de Mediadores e Promotores de Leitura Literária, recebemos no dia 31 de Agosto a professora Telma Borges.

EDUCAÇÃO, SAÚDE E SOCIEDADE
Vamo Junto? Uma proposta de vigilância em saúde para o enfrentamento da dengue, zika, chikungunya e Aedes aegypti – Danielle Costa Silveira, Antônio Augusto Diniz Sousa, Rose Ferraz Carmo e Zélia Profeta – EXCLUSIVO
A proposta do “Vamo Junto?” está ancorada na Vigilância em Saúde e na Promoção da Saúde.

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EDUCAÇÃO EM DEBATE
História da educação para a cidadania – Antonio Carlos Will Ludwig – EXCLUSIVO
Em nossa Carta Magna encontra-se determinado que a educação em seus diversos níveis possui três finalidades que são o pleno desenvolvimento da pessoa, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

A Escola Competitiva entristece, coloniza e embrutece – Tiago Tristão Artero – EXCLUSIVO
Não é uma questão somente do conteúdo, mas também da forma, da repressão aos corpos livres, cabelos, roupas, formas de falar, de expressar-se, de andar e, também de reduzir as gramáticas corporais e orais às do colonizador.

Ecologia humana enquanto morada do ser e do s(ab)er: estudos bioculturais como pressupostos na educação básicaVagner Luciano de Andrade – EXCLUSIVO
Quando me refiro à questão socioambiental, a tentativa é de situar uma questão mais próxima do cotidiano das pessoas conectadas as suas realidades, à cronologia do seu dia a dia. Entendo como práticas ecológicas, algumas que fazemos, dia após dia, tentando reaprender a Ecologia do ser humano, em sua essência.

A dolorosa consciência – Aleluia Heringer – EXCLUSIVO
Iam para a escola, para o shopping, perfuravam poços de petróleo, se reuniam em congressos, derrubavam florestas, batiam metas, até o dia em que a casa comum, cansada de gemer as dores do parto, convulsionou e não o perceberam.

A impostura do digital – Eugênio Magno – EXCLUSIVO
As grandes plataformas digitais nos encurralaram em bolhas de “iguais”. Pilotamos nossos computadores e celulares como se fossemos poderosos emissores de mensagens para uma grande audiência, quando na realidade se quer conseguimos atingir o vizinho do apartamento ao lado do nosso.

Formas que a gente aprende – A Morte – Thiago Carmona
Nesta série de 5 vídeos, o humorista e palestrante, Thiago Carmona vai nos falar sobre Formas que a gente aprende, a partir de vivências de sua vida. Neste episódio ele fala sobre coisas que aprendeu mesmo em um momento de grande impacto com a morte de sua vó.

Metalinguagem
Nesse episódio, a conversa foi com o idealizador do Podcast DEPOIS DA AULA, Thiago Rosado, que é graduando de Teatro na UFMG e bolsista do Pensar a Educação, Pensar o Brasil, no setor de Audiovisual. Vanessa, Matheus e Thiago conversaram sobre o fazer do podcast, os desafios, as alegrias e as potências dessa plataforma.

Ensino remoto da alfabetização na pandemia
Os desafios e possibilidades da Alfabetização em meio à pandemia de Covid-19 foram destaque da live PENSAR ao Vivo do dia 2 de setembro com Maria do Socorro Macedo, Coordenadora do GPEALE e do Coletivo Alfabetização em Rede, Adelma Barros Mendes, Vice-Presidente da ABAlf, Gabriela Medeiros Nogueira, professora da FURG, Rosilene Cunha da Trindade, professora alfabetizadora em São João del-Rei/MG e Clotildes Alencar, professora alfabetizadora em Araripe/CE.

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BICENTENÁRIO EM FOCO
Pedro I e o “Dia do triunfo” – José G. Gondra – EXCLUSIVO
A fabricação de uma representação heroificante do primeiro Imperador do Brasil recorreu a muitas outras festividades, como a que se deu no seu natalício (12/10/1822).

Orçamentos e cachaça no Brasil independente – Dalvit Greiner de Paula – EXCLUSIVO
O marquês de Pombal fez as contas direitinho. Sabia que a cachaça tinha seu valor e que, junto com a carne, era possível financiar a educação, aparentemente com sobras.

GT de História da Educação da Anped adere ao portal e convida associados a contribuírem com a iniciativa – Cesar Castro – EXCLUSIVO
A presidência da nossa Associação (ANPEd) declarou apoio à iniciativa e estará conosco em mais esta frente de luta e compromisso com educação básica brasileira.

EDUCAÇÃO E LITERATURA
As manhãs de segunda – Daniela Perri Bandeira – EXCLUSIVO
Espertar o real desejo no outro é algo muito complexo nos dias atuais. Professores “concorrem” com inacreditáveis artifícios de “ensinagem” com muitas cores, sons e movimentos.

Olhos de aguar – Ivane Perotti – EXCLUSIVO
Foi no caminho para a escola, cedo no dia, entre a plantação de café e de milho, que a conversa das crianças deu linha às aulas de literatura. As crianças narram, por natureza e sobrevivência. Se, ao chegarem à escola deixam de narrar, a escola precisa ser revista.

CONVITE À LEITURA
Por que ler a autobiografia de uma mulher nascida na escravidão importa? – Alexandra Lima da Silva – EXCLUSIVO
Livros de natureza autobiográfica não são novidade na autoria de mulheres negras, que, desde o século XIX, já vivenciaram a escrita de si como resistência.

Maria Firmina dos Reis e o romance Úrsula (1859) – Janaína Mendes da Silva e Joachin de Melo Azevedo Neto – EXCLUSIVO
A obra literária Úrsula foi escrita em 1859, pela autora maranhense Maria Firmina dos Reis. O enredo da obra representa contextos sociais do Brasil Império e trata, em linhas gerais, dos profundos quadros de miséria e exploração humana que compõem uma realidade escravagista.

EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS
Amar, educar e responsabilizar:  Verbos para a prática com nossas crianças e adolescentes – Maria Ignez Costa Moreira – EXCLUSIVO
Consideramos as crianças e os adolescentes como pessoas capazes de diálogo e de compreensão e que os adultos significativos com os quais eles convivem na família e na escola têm um papel importantíssimo de mediação desse diálogo, pois é a palavra que nos humaniza.

EJA EM PAUTA
EJA: votamos SIM – Maria Rodrigues – EXCLUSIVO
O caráter emancipatório da EJA não exclui de seus fundamentos a necessidade da legislação que garanta os recursos para sua manutenção. Essa é uma importante frente de luta, pois são as leis que definem os direitos, que por sua vez possibilitam outras batalhas.

EM CASA
Educação infantil e políticas neoliberais em contextos empobrecidos – Shellen de Lima Matiazzi e Renata Duarte Simões – EXCLUSIVO
Nesses últimos 32 anos, essa etapa da educação ainda não está consolidada como um direito para todos, em que as crianças empobrecidas são as mais impactadas, sendo negado a uma parcela da população infantil o acesso à educação.

Conversas de lá e de cá – Troca de Cartas entre Alegre (ES) e Eusébio (CE) – Coletivo Geral Infâncias e Pensar a Educação, Pensar o Brasil
No episódio de hoje, em clima de celebração do aniversário de 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, ouvimos a troca de cartas entre Heloísa, de Eusébio, no Ceará, e João, de Alegre, no Espírito Santo. Eles compartilham o que pensam sobre seus direitos no dia-a-dia do lugar onde vivem.

Direito de que mesmo? Cultura – Coletivo Geral Infâncias e Pensar a Educação, Pensar o Brasil
No episódio de hoje, em clima de celebração do aniversário de 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, elas falam sobre o que pensam a respeito do direito à Cultura.

Direito de que mesmo? Saúde – Coletivo Geral Infâncias e Pensar a Educação, Pensar o Brasil
No episódio de hoje, em clima de celebração do aniversário de 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, elas falam sobre o que pensam a respeito do direito à Saúde.

LIVRE EXPRESSÃO
Carta de mim para mim mesmo – Sander Palmer – EXCLUSIVO
Reconhecemos que, estamos vivendo um período em que o medo tem tomado conta de muitos espaços, entre eles, os espaços de afeto. A incerteza de um futuro, e ao mesmo tempo a certeza de um possível futuro sombrio, faz com que a esperança se anule e dá lugar à desesperança.

De frente para as 32 telinhas nos pixels do meu computador – Kelly Morato – EXCLUSIVO
Eis que uma telinha em específica me chama atenção. Uma aluna chora e enxuga as lágrimas sistematicamente. Conheço-a e sei como as provas mexem com ela. Penso ser isso. Antes fosse.

PESQUISA EDUCACIONAL
D3E lança relatório sobre o impacto da Covid-19 no financiamento da educação no Brasil
O estudo busca descrever possíveis efeitos da crise sanitária na atividade econômica brasileira e suas consequências na educação pública. Isto é, simula-se diferentes cenários macroeconômicos para expandir a compreensão sobre o que o país enfrentará no campo das finanças da educação no contexto do pós-pandemia.

EDUCAÇÃO PELO BRASIL
Em 10 dias, mais de 600 professores do Amazonas testam positivo pra Covid-19 – Carta Capital
Número equivale a cerca de 14% dos profissionais que voltaram a dar aulas.

Não basta apenas decidir voltar às aulas – Gaúcha ZH
O poder público precisará de tempo para se reorganizar.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Qual é o lugar da mídia no enfrentamento da crise da Covid-19? – Unaí Tupinambas (para o Observatório da Comunicação Pública da Ciência)
Na coluna dessa semana, o infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFMG comenta a atuação da imprensa na Pandemia de Covid-19. Ele reforça a necessidade de uma atuação conjunta entre imprensa e as várias áreas da ciência, especialmente as Ciências Socias.

Inteligência Coletiva de Minas Gerais – Entrevista com Zélia Profeta (para o Observatório da Comunicação Publica da Ciência)
Um grupo formado pela SBPC- MG, o Instituto René Rachou (FIOCRUZ- Minas), a Presidência da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG, professoras(es) e pesquisadoras(es) de várias Instituições de Ensino Superior e de Institutos Federais de Educação, do estado de Minas Gerais decidiu por meio de uma iniciativa denominada -Inteligência Coletiva Minas Gerais- contribuir para o enfrentamento deste momento complexo organizando redes de interlocução e cooperação, em conjunto com a sociedade civil organizada.

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AMÉRICA LATINA
50 años del triunfo de la Unidad Popular en Chile. ¿Qué nos puede decir esto a las y los Latinoamericanos hoy? – Felipe Zurita – EXCLUSIVO
El gobierno de la Unidad Popular es conocido por sus relevantes obras, orientadas fundamentalmente al establecimiento de grandes reformas en la estructura económica, política y cultural del país, que permitieron ver cómo el Estado podía orientar su acción en dirección al logro de una vida más digna para toda la población.

PENSAR INDICA
Frente às urgências e as desigualdades decorrentes do período da pandemia do COVID-19, o Coletivo Geral Infâncias lançou o Projeto Coletivo em Diálogo. O Projeto pretende apoiar iniciativas já construídas em comunidades periféricas, além de oferecer suporte emocional e material para os próprios integrantes. A segunda edição do Projeto atuará em duas ocupações de Belo Horizonte, a Dandara e a Rosa Leão (Norte/BH). Por meio de kits materiais contendo objetos simples, esperamos proporcionar situações de fomento ao lazer, ao divertimento e à brincadeira das crianças dessas comunidades. Livros também farão parte dos kits, motivo pelo o Coletivo busca apoio e colaboração para aquisição/doação de exemplares infanto-juvenis. O Contato pode ser feito pelo email coletivo.infancias@gmail.com ou pelo instagram @coletivogeralinfancias.

INDICAÇÃO DO LEITOR
Aracy Martins – O Ceale Debate do dia 08 de setembro, vai conversar com Magda sobre seu novo livro “Alfaletrar – Toda criança pode aprender a ler e a escrever”, que pretende socializar essa ação educativa que ganhou a denominação de ALFALETRAR.

OPINIÃO DO LEITOR
Maria Marlete de Souza em 28/08/2020 (Editorial, edição 289, Pela Qualidade Social na Escola Pública,Fundeb com CAQ). Ao ler o título da matéria, fiquei interessada em ler todo o texto para inteirar-me mais dessa importante conquista para a educação brasileira. Assim, procurei, de início, o autor do texto, mas como se trata de um Editorial, segui lendo o texto até o fim. Durante a leitura, deparei-me com uma linguagem conhecida, essas coisas que as mães dizem para os filhos e que ficam guardadas por toda vida. Pensei comigo, este texto me lembra a Professora Analise da Silva. Ela sempre fala de educação de qualidade social, educação como direito, educação como mecanismo de combate à desigualdade social. Continue lendo…

Maria Marlete de Souza em 28/08/2020 (EJA em Pauta, edição 289, A EJA, a pandemia e o pandemônio). O texto do Professor Ramuth nos mostra a realidade da educação na modalidade da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. São sujeitos, jovens, adultos e idosos, cujos direitos já foram negados no passado e, no presente, precisam fazer um grande esforço para terem acesso à alfabetização. A pandemia é só mais um problema. O caminho é seguir na luta pelo direito à educação para todos, inclusive para os idosos.

RAMUTH MARINHO em 28/08/2020 (EJA em Pauta, edição 289, A EJA, a pandemia e o pandemônio). Prof. e companheira Maria Marlete, obrigado pelo comentário.
Os desafios para a EJA se avolumaram com essa pandemia… Precisamos construir novas organizações e inserções no debate público (por mais restrito que esse esteja se concretizando).
Grande abraço

Pedro em 28/08/2020 (EJA em Pauta, edição 289, A EJA, a pandemia e o pandemônio). Belo texto! A luta é dura, e passa, como o professor apontou, por uma mudança de cultura em relação à EJA: Não é complementar, não é favor, não é quebra galho, é um direito fundamental!

Márcia Motta em 28/08/2020 (Bicentenário em Foco, edição 289, Instituições científicas aderem ao Portal do Bicentenário). Penso que todos os historiadores e historiadoras do país aprovarão esta importante iniciativa. Parabéns pelo trabalho

Sâmara Carla Lopes Guerra de Araujo em 30/08/2020 (Editorial, edição 289, Pela Qualidade Social na Escola Pública,Fundeb com CAQ). É isso! Vivemos um misto de alegria e tristeza! Tristeza pelas vidas perdidas e td sofrimento proveniente da pandemia. Mas alegria por este momento histórico da educação brasileira.
Agradeço a partilha do texto!

Maria Rodrigues em 30/08/2020 (EJA em Pauta, edição 289, A EJA, a pandemia e o pandemônio). Ramuth entre as várias questões importantes que você reflete no texto uma me chama a atenção de maneira especial, é a falta de disponibilidade de tempo que os jovens, adultos e idosos da EJA têm para as interações educativas propostas nesse período de pandemia. Pois, todos eles estão envolvidos em tarefas domésticas, cuidando de crianças e outros afazeres que se multiplicam nessa realidade do distanciamento social. São muitas barreiras, sobreviver ou viver. Parabéns pelo texto.

 TIRINHA
Benett Apavora

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