OL Junho 2016

Paco em 25/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 127 – 24/06/2016 – Reflexões sobre a construção do Plano Estadual de Educação de Minas Gerais/Otavio Henrique F. da Silva)
Otávio, parabéns a você a todos os companheiros engajados nos movimentos pelo direito à educação. No debate ocorrido na FaE esta semana sobre o projeto “Escola sem Partidos” tivemos a visita de um dos fundadores do “patriotas” em Minas. Bom saber que as forças democráticas e populares saíram vitoriosas nos debates sobre o PEE. Temos que continuar a mobilização pelo restabelecimento da normalidade institucional com “fora temer” e pela garantia do direito à educação.
Abç,

Carlos Henrique Tretel em 25/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 127 – 24/06/2016 – Reflexões sobre a construção do Plano Estadual de Educação de Minas Gerais/Otavio Henrique F. da Silva)
Muito bem posto o seu pensamento, Otávio, principalmente ao finalzinho quando você condiciona a realização do que acreditamos necessário para a melhoria substancial de nossa educação pública (desenhado hoje em dia em milhares de planos de educação subnacionais aprovados ou em via de serem aprovados em lei) à luta. Muita luta mesmo, a julgar pelo seu relato dos acontecimentos do último dia 17.. Para mim está claro que, até para que o nosso estado democrático de direito se recupere dos últimos golpes — desde aquele que se verificou (acredito eu) quando não se discutiu na campanha presidencial de 2014 o PNE que se acabara de sancionar — necessitamos com urgência que mais e mais pessoas acreditem conosco nesses planos todos aprovados (ou em via de aprovação) em lei, a fim de que conquistemos a opinião pública, fazendo-a guardiã, por entendê-los, desses planos de educação todos.
Até porque, não sejamos ingênuos, sem o apoio da opinião pública será um obstáculo intransponível em tempo de crise como o que vivemos fazer com que mais e mais recursos sejam carreados para os orçamentos da educação de todos os entes da federação, tal como apontam os planos. Isso só será possível com o apoio da opinião pública.
Daí que comunicar-se é e será de fundamental importância. Outro dia mesmo,
desejei sucesso à Analise de Jesus da Silva, coordenadora de sistematização e monitoramento do Fórum de Educação do Estado de Minas Gerais, para o desafio de colocar no ar um site que nos mantenha permanentemente informados sobre as lutas do FEE-MG. Lendo o material que você nos indica, Otávio, vejo que o lançamento desse site não pode demorar muito se queremos que não se atrase mais à frente, muito em breve, aliás, daqui talvez uns 2 anos, o lançamento dos sites dos fóruns municipais de educação. Consideremos o documento final com as propostas aprovadas ao final da etapa do Fórum Técnico do Plano Estadual de Educação de MG, que vão constar no substitutivo que será apresentado ao PL 2882/15, cuja leitura você nos sugere. Lá às fls. 32 se encontra, a meu ver, condição para que a luta de que falamos se organize. Refiro-me à meta 19.3:“19.3 – incentivar os municípios, por meio do Fórum Estadual de Educação de Minas Gerais, a constituírem, no prazo de 2 (dois) anos, Fóruns Permanentes de Educação com a participação dos segmentos da rede pública e da sociedade civil, com vistas à coordenação das conferências municipais, a serem realizadas a cada dois anos; ao acompanhamento da execução deste PEE e dos seus planos de educação, em parceria com outros órgãos da administração pública; à divulgação dos resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sites institucionais da internet; e à análise e ampliação do percentual de investimento público em educação de 25% (vinte e cinco por cento) para 30% (trinta por cento) e de políticas públicas para assegurar o cumprimento e a implementação das metas e estratégias dos planos de educação;”Meta estruturante, edificante diria eu, ter como plano de estado, e não de governo, incentivar que mais e mais municípios não só criem seus Fóruns Permanentes de Educação como também seus sites institucionais da internet, por proporcionar, quando e se alcançada logicamente a meta, condição objetiva para que mais e mais pessoas se envolvam na discussão e acompanhamento dos planos de educação.Estruturante. Urgente, pois.O que me preocupa, no entanto, Otávio, é que esses Fóruns Municipais de Educação todos, quando constituídos, talvez queiram se inspirar (não nos causando, pior de tudo, estranheza se assim o fizerem) no modo de se comunicar do Fórum Estadual de Educação. Oxalá até lá o Fórum Estadual de Educação tenha lançado o seu site, pois. Para servir de bom exemplo para aqueles cuja criação terá que incentivar em breve.
Você não acha, Otávio?

Cris Gouvea em 19/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 126 – 17/06/2016 – O que podemos pensar sobre a vida e a morte de LGBTs no Brasil com o atentado em Orlando?/Anna Paula Vencato)
Impressionante como os dados expostos no texto nos são desconhecidos. O véu de silêncio sobre o tema sem dúvida contribui para o os alarmantes índices de assassinato, isto sem falar das muitas outras expressões de violência

Dalvit Greiner em 19/06/2016 (EDITORIAL – Edição 126 – 17/06/2016 – Docência na escola básica: autoria e reconhecimento)
Num país de salários indignos para a maioria da população, ainda carregamos a marca de privilegiados por termos “longos” recessos, “duas” férias no ano e trabalhar apenas meio horário. São esses desconhecimentos que muitas vezes põem contra nossa categoria até mesmo nossos familiares. Precisamos também esclarecer tudo isso a todos. A luta é grande!77

Dalvit Greiner em 19/06/2016 (CONVITE À LEITURA – Edição 126 – 17/06/2016 – Memórias da escola 12/Cleide Maria Maciel de Melo)
Também ando contando os dias para minha aposentadoria, Cleide. E um dos muitos motivos é que pouquíssima coisa mudou na sala de professores. A começar pela perspectiva democrática que, creio, é um imperativo moral – não realizado – em nossa profissão. Entre nós, somos – muitas vezes – egoístas e autoritários em relação aos nossos colegas. Desconstruir isso é muito difícil. Mas, vamos lá…

Ildeu Moreira em 10/06/2016 (EDITORIAL – Edição 125 – 10/06/2016 – A reunião com o Ministro e o movimento “Fica MCTI”)
Luciano, concordo em boa parte com você. Mas acho que está entregando os pontos antes da hora e acho que não se deve já considerar esta batalha como perdida. Esta me parece uma atitude meio desmobilizadora. A movimentação em universidades, instituições de pesquisa está crescendo. Lembre-se que o ato inicial, pelo menos aqui no Rio, da ADUFRJ só ocorreu 15 dias atrás! E uma reunião organizada pela SBPC RJ para discutir ações com outras entidades, que aconteceu aqui no Rio 10 dias atrás. Já temos manifestações de cerca de uma dúzia de sociedades científicas (são em torno de 130), mas que são importantes e com tradição. Do mesmo modo universidades do porte e importância como UFRJ, UFMG, UFF, UNIESP, UFSCAR e outras já se pronunciaram nos últimos dias, assim como a Fiocruz. E há movimento crescente nos institutos de pesquisa do MCTI. Por outro lado, muitos cientistas de destaque, como o Artur Ávila, Sergio Rezende, Paulo Artaxo e muitos outros têm se manifestado com convicção para a comunidade e o público externo a ela. Não se pode esperar, acho, dos pesquisadores uma ação igual a dos artistas e trabalhadores da cultura, que se mobilizem e impactam a sociedade de formas diferentes. Mas a comunidade acadêmica e cientifica – que é muito maior do que nós os representantes que lá estávamos, que representavam apenas uma parcela dela – tem capacidade e condições de reverter este quadro. A reunião em SP, apesar de suas observações em boa arte procedentes, deixou claro, no entanto, que há um governo interino que tenta impor, sem diálogo real, uma proposta drástica de alteração da estrutura do sistema de CT do país e que tal proposta não convenceu as entidades nacionais da área, nem a maioria das instituições de pesquisa (creio). E a comunidade científica (ou pelo menos uma parcela significativa dela) tem tradição de ser persistente e goza de respeito junto à opinião pública. Veja que este movimento, ainda inicial, já saiu nos principais jornais e sites do país e até em revistas internacionais (como a Nature). Ficamos 30 anos para conseguir o MCTI, tivemos depois 30 anos de existência dele com altos e baixos, e com pouco mais de um terço do tempo funcionando razoavelmente bem e com recursos crescentes. Não dá para aceitar um retrocesso deste diante desta trajetória histórica de luta. Claro que as lideranças das diversas entidades e instituições podem e dever ser mais firmes. Mas isto depende também das pessoas que elas representam. Temos que mobilizar mais, envolver mais entidades, instituições e pessoas.

Dalvit Greiner em 11/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 125 – 10/06/2016 – Por um projeto político pedagógico emancipatório na educação básica brasileira/Otávio Henrique Ferreira da Silva)
Por essas e outras sempre me fica a impressão que as Universidades conversam muito pouco com os professores da educação básica. Só a extensão é pouco: precisamos de mais iniciativas.

Dalvit Greiner em 11/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 125 – 10/06/2016 – O necessário fortalecimento da identidade dos sujeitos da EJA na Base Nacional Curricular Comum /Analise da Silva)
Cara Analise: como sempre, clara e pertinente. Porém, minha maior preocupação continua sendo a formação – universitária e continuada – do professor que trabalha na EJA. Precisamos, junto e após a BNCC, valorizar esse docente tornando-o um educador diferenciado, de direito e de fato. Abraço

Carlos Henrique Tretel em 13/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 125 – 10/06/2016 – O necessário fortalecimento da identidade dos sujeitos da EJA na Base Nacional Curricular Comum /Analise da Silva)
Lutas árduas à vista, pois, para os fóruns de educação, Analise. Para a superação das quais, se me permite a observação, as modernas tecnologias da informação e comunicação serão, se bem utilizadas logicamente, determinantes, bem sabemos.
Aproveito a oportunidade, assim, para, antes de tudo, parabenizar o Fórum Nacional de Educação (FNE) de que você participa pelo lançamento recente de seu
novo portal, necessário ao cumprimento, bem sabemos também, do que se encontra determinado ao FNE (e outras instâncias) no Plano Nacional de Educação (PNE) em seu artigo 5º, § 1º, inciso I , criando melhores condições para a divulgação dos resultados do monitoramento e das avaliações periódicas que sejam feitos por essa instância, representativa por excelência de nosso povo brasileiro .
Aproveito, ainda, para desejar-lhe, enquanto coordenadora de sistematização e monitoramento que você é do Fórum de Educação do Estado de Minas Gerais, FEE-MG, boa sorte para a construção de um portal semelhante para o monitoramento e avaliações do Plano de Educação de Minas gerais cujo processo de construção terá sequência durante esta semana. Ou para, ao menos, a revitalização da página online informada como sendo a do FEE-MG, uma vez que não é ela alimentada sequer com informações desde o mês de março do ano passado, o que nos leva no limite, convenhamos, a que as lutas árduas se mostrem, por vezes, intransponíveis.
De todo modo, aproveito para, por fim, sugerir que por ora, ao menos por aqui, pelas páginas do Pensar a Educação em Pauta, você nos conte em detalhes as discussões de que o FEE-MG participa para a construção do PEE-MG, até porque teremos para a superação dos desafios postos, na minha opinião, que, bem informados sobre tudo o tempo todo, gerar mobilizações. Ao tempo todo também ao que parece.
O que não pode acontecer é que, em momento algum, nos desmobilizemos. Acho importante que reflitamos sobre, até para que apuremos se verdadeiro ou não, o pedido de socorro, podemos assim chamar, feito pela deputada Professora Dorinha Seabra Rezende durante audiência pública realizada na semana passada em Brasília para
avaliação do PNE.
Em uma de suas intervenções, a iniciada às 17:41 horas se não me engano, ela deu um grito de alerta por ter ficado praticamente sozinha na Comissão de Orçamento durante o tempo todo em que o orçamento do MEC ia sendo diminuído… desde o ano de 2014… ano da aprovação do PNE… e do lançamento do slogan Brasil, Pátria Educadora.
Afinal, como já disse alguém alhures, “governo é que nem feijão, só fica bão na base da pressão”.
Para o que concorre sobremaneira boa informação. E comunicação.
Vamos lá, pois, Analise. Bote a boca no trombone. Compartilhe conosco as discussões de que tem participado enquanto coordenadora do FEE-MG para a construção do PEE-MG. O seu ponto de vista é a vista de um ponto muito importante para nós.
Um grande abraço.

Marília Arreguy em 16/06/2016 (EDITORIAL – Edição 125 – 10/06/2016 – A reunião com o Ministro e o movimento “Fica MCTI”)
Seria a proposta de “dar mais eficiência” apenas um subterfúgio para fazer brilhar a “elite científica” e aprofundar o fosso da desigualdade nesta “sociedade do espetáculo” midiatizado? Quantas “ideologias” estão por trás das bravatas sobre a educação? ‪#‎ficamcti ‪#‎xôcorrupção

João Victor Oliveira em 16/06/2016 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 125 – 10/06/2016 – Aqui, ali e em todo lugar: a luta é contínua/Dalvit Greiner)
Obrigado Dalvit, por suas provocações. Me fizeram deslocar a outro ponto de vista, acerca do que ecoa por aí…
A Instituição é atravessada e atravessa inúmeras complexidades, a Igreja não se isenta. Ao que pude acompanhar, inúmeras lideranças (católicas especificamente), se posicionam contra o golpe, contra os machismos de toda espécie, e também grande parte do clero da Arquidiocese de Belo Horizonte. Por exemplo)
Me recordo também de uma cerimônia matrimonial, desta vez em uma Igreja Católica, em que o sacerdote disse: “Se os esposos são a cabeça das esposas, pois digo: Mulheres, cortem as cabeças”
Não penso que se trate de uma batalha entre Escola X Igreja, mas ambas como instâncias educativas, ponderam perspectivas diversas (nem sempre diferentes). Afinal, também a ciência, ela mesma, é um ato de fé. De cujos credos nem sempre são consensualmente compartilhados. A dimensão humana comporta diferentes níveis de experimentação do Mundo (falo do ser “Bioantropsicosocial” de Edgar Morin).
Em meio aos últimos acontecimentos e em alerta aos que estão por vir, penso que o melhor caminho (não mais curto, não mais fácil) seja uma educação em vias de emancipação pautada na percepção do coletivo, e do espaço comum (não como um coletivo de “eus”, mas um coletivo de “nós”), em que pesem seus vínculos, lugares sociais, valores, etc, Afim de que o homem (praticante da humanidade) seja capaz de realizar escolhas, mais que “eleger” dentre opções,
Um Abraço!

Evaldo Vilela em 05/06/2016 (CONVITE À LEITURA – Edição 124 – 03/06/2016 – A educação no coração do Império: convite à leitura de um livro inexistente/Luciano Mendes de Faria Filho)
Prefácio esclarecedor, que não nos deixa desgrudar os olhos do texto e que convida a ler o livro. Sensacional. Aguardo mais detalhes para adquirir a obra completa.

Ecio em 04/06/2016 (CONVITE À LEITURA – Edição 124 – 03/06/2016 – A educação no coração do Império: convite à leitura de um livro inexistente/Luciano Mendes de Faria Filho)
Muito bom texto!

 

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