EDITORIAL
PIBID: o ocaso de um projeto exitoso?
Depois de um longevo e bem sucedido projeto de formação de pessoal para o ensino superior, à CAPES foi delegada, em 2009, também a missão de articular e operacionalizar políticas e ações para formação de professores para a educação básica. Passados pouco mais de 6 anos, em que pese o indiscutível esvaziamento do Conselho Técnico Científico da Educação Básica (CTC-EB) operado pela gestão anterior e das dificuldades da CAPES em articular-se com as políticas e ações desenvolvidas pelas diversas secretarias do MEC, há uma avaliação positiva quanto a vários dos programas de atuação da CAPES na área da educação básica. Continue lendo.
NAS ONDAS DA EDUCAÇÃO
No dia 29 de junho o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil receberá a professora Mirtes Emilia Pinheiro. Professora de história da rede pública há mais de 20 anos, ela nos conta sobre sua experiência e sobre sua pesquisa na área de Literatura, História e Memória Cultural.
Segunda também tem Reportagem Especial, a agenda da educação com os principais eventos da semana, o professor Marcus Taborda na coluna Educação em Pauta e a seção especial Sons e Literatura no Ar com os professores Marco Scarassatti e Josiley Franscisco.
Todas as segundas-feiras, das 20h00 às 22h00, o programa Pensar a Educação Pensar o Brasil vai ao ar pela rádio UFMG Educativa 104,5FM.
Jovens, educação e redução da maioridade penal – Leiziane Parre, Diretora da Casa de Semi liberdade do Planalto e professora Claudia Mayorga – EXCLUSIVO
No dia 22 de junho, o programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil conversou com a Diretora da Casa de Semi Liberdade do Planalto, Leiziane Parre e com a Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG e pro-reitora adjunta de Extensão da UFMG, Claudia Mayorga. conversamos sobre o funcionamento do Sistema Socioeducativo e sobre a proposta de redução da maioridade penal.
Depois de um ano, quase nada do PNE foi cumprido – Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara – EXCLUSIVO
Dentro da programação da Semana de Ação Mundial de 2015, o Coordenador Geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, doutorando da USP e colunista de Educação do portal UOL, Daniel Cara esteve em Belo Horizonte para um encontro na Faculdade de Educação da UFMG. A equipe do Pensar a Educação, Pensar o Brasil fez uma entrevista com ele sobre financiamento da educação, primeiro ano do PNE, a redução da maioridade penal e outras questões.
“O Inep que a sociedade precisa”: entrevista a Ilona Becskeházy
Nesta entrevista, a pesquisadora critica a prioridade que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem ganhado no Inep em detrimento de avaliações como a Prova Brasil.
Memórias da Escola 4 – Cleide Maria Maciel de Melo – EXCLUSIVO
Só sei que a palavra intelectual “grudou” na minha mente, no meu corpo todo, como uma ventosa: ficava emocionada só de pensar nela. Não sei como a conheci. Não tinha ideia do seu significado: isso parecia não ser essencial, pelo menos nesse primeiro momento. Sentia-me mais importante, porque a trazia comigo.
Plano Nacional de Educação: Primeiro ano – Isaac Roitman – EXCLUSIVO
Será importante o acompanhamento das ações previstas por toda a sociedade brasileira que tem o dever de pressionar de forma constante os responsáveis pela implementação do Plano.
Relações étnico-raciais, educação, escola,sujeitos emancipados – elementos para uma reflexão – Arlene Borges da Cunha – EXCLUSIVO
Na medida em que se constata nas relações sociais de toda ordem explicita ou tacitamente o primado do branqueamento do não idêntico, conduta inexplicável de uma sociedade indiferente a uma crítica objetiva da própria formação, faz-se necessário investir em políticas de reparação, de ações afirmativas, no intuito de combate à privação e violação de direitos.
Os professores e o trabalho de Sísifo – André Luiz Paulilo – EXCLUSIVO
Desde os bancos escolares, passando pela opção pelo magistério, pela formação inicial e pelo início de carreira até aqui, essa geração de professores viveu sob o signo da mudança sem ver sua própria condição social mudar.
O afeto ajuda na aprendizagem ou faz parte dela? – Tiago Tristão Artero –EXCLUSIVO
Imaginar o afeto como algo presente somente na educação infantil, desprezando outras fases de aprendizagem, nada mais é do que a falta de conhecimento no que se refere a esse elemento indispensável no contexto de qualquer aprendizagem (formal ou informal).
Emergência internacional econômica e educacional como processos integrados na história recente da China – Matheus da Cruz e Zica – EXCLUSIVO
Se a emergência internacional da China na economia e na educação faz parte de um processo conectado, não compreenderemos bem esse quadro, entretanto, sem localizá-lo na longa duração da história política do papel do estado para os chineses. Tentaremos abordar essa questão em nosso próximo artigo.
Sobre o PIBID – Carta ao Pensar a Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – Charles Moreira Cunha – EXCLUSIVO
Assistimos, participamos e contestamos muitas das decisões políticas que resolvem, inadvertidamente, quais setores serão impactados, a Educação, como é público, sofreu um acentuado corte no orçamento de 9,4 bilhões de reais, tal realidade, se não for alterada, certamente resultará em impactos na gestão e manutenção das condições de desenvolvimento do PIBID.
Novo número do Pensar a Educação em Revista: “Educação e História do Ensino Religioso” – Alexandra Lima da Silva e Evelyn de Almeida Orlando – EXCLUSIVO
Está no ar o segundo número do periódico Pensar a Educação em Revista! Esta edição traz uma revisão bibliográfica sobre o tema “Educação e História do Ensino Religioso” como um desafio para pensarmos em questões que estão presentes em nosso cotidiano, diretamente ligadas a nossa cultura, ao modo como nos vemos e nos organizamos socialmente.
Universidade e obscurantismo – Alexandre Fernandes Vaz – EXCLUSIVO
Cada instituição, obviamente, tem o direito à crítica, assim como deve acontecer com qualquer pessoa. Muito diferente, no entanto, é fazer a sociedade e a vida pública reféns do obscurantismo e, ainda por cima, evocando a liberdade de opinião. Além de cinismo, é prática antipolítica.
Um ano de PNE. De PNE-2 – Carlos Henrique Tretel – EXCLUSIVO
Parece-me, pois, que o desafio que se nos apresenta agora, aniversário do PNE em ano de ajuste fiscal,é que as boas práticas de transparência demonstradas pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e pelas Comissões de Educação e de Legislação e Redação da Câmara de Vereadores de Toledo.
Um ano de PNE e poucos avanços – Educação em Pauta – Marcus Taborda
Na segunda semana que a coluna Educação em Pauta se dedica ao primeiro ano da aprovação do Plano Nacional de Educação o professor Marcus Taborda e o jornalista Vinicius Luiz conversara sobre a meta que fala da iclusão de diversidades nas escolas.
A Educação no Censo de Grupos de Pesquisa do CNPq: primeiras aproximações – Luciano Mendes de Faria Filho – EXCLUSIVO
No caso da educação, especificamente, o número de pesquisadores inscritos nos Grupos de Pesquisa subiu de pouco mais de 14 mil pesquisadores em 2010 para mais de 22 mil em 2014. A área de educação confirma, assim, ser a maior área do sistema nacional de ciência e tecnologia.
Afinal, o mineiro pensa sobre a ciência? – Yolanda Assunção – EXCLUSIVO
Na ultima quarta feira o coordenador da pesquisa, professor Yurij Castelfranchi, apresentou os resultados do levantamento em uma reunião com jornalistas, a diretoria executiva da FAPEMIG, o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Dias de Oliveira, e o presidente do Conselho Curador da FAPEMIG, João Francisco de Abreu.
Carta Pública do GT Gênero, Sexualidade e Educação da ANPEd: sobre a importância da abordagem de Gênero e Sexualidades na Educação – Jornal da Ciência
“Abordar as temáticas de relações de gênero e orientação sexual, no campo educacional é fundamental para a efetivação de uma educação democrática e livre para todas as pessoas”, ressalta documento
Pesquisa inédita no Estado mostra a percepção do mineiro sobre Ciência e Tecnologia – FAPEMIG
Yurij Castelfranchi destacou a importância da enquete para promover políticas públicas de fomento a ações de divulgação científica em Minas Gerais. “Essa pesquisa foi importante para desmitificar alguns preconceitos.
A UFMG no Sisu e a arte de transformar virtude em defeito – Luciano Mendes de Faria Filho – Boletim UFMG
“A meu juízo, é preciso discutir essa operação de transformar uma virtude da UFMG – sua capacidade de atrair candidatos com as melhores notas no Enem – em um defeito – sua elitização…”.
Manifestação da SBPC e da ABC sobre os cortes de verbas do PIBID – SBPC
Se a fragilidade das contas públicas aflige a economia, a fragilidade do sistema educacional provoca danos profundos e de longo prazo, que afetam a sociedade brasileira como um todo, mas especialmente as camadas de menor poder aquisitivo bem como a qualidade dos recursos humanos de toda a cadeia produtiva nacional.
Los estudiantes porteños reclaman (Página 12, Argentina)
En la Ciudad de Buenos Aires, son trece las escuelas secundarias tomadas y hoy los estudiantes tratarán en asambleas la realización de movilizaciones para reclamar un programa integral de reformas edilicias y protestar contra los cambios curriculares que evalúa el gobierno porteño.
NOGUEIRA, Eliete Jussara; SOARES, Maria Lúcia de Amorim. Desafios educacionais na modernidade líquida: cotidiano, medo e indisciplina. Revista Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v.12, n.27, p.153-174, 2015.
Numa sociedade dominada pela presença do medo no cotidiano, com uma escola que enfrenta grave crise de indisciplina, a formação de professores precisa fortalecer a tese do professor como interprete e autor, não mais como dono da verdade, pretensão ainda existente no campo educacional.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, no último dia 16, a Nota Técnica O Adolescente em Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal. A pesquisa, que traz um recorte de quem são esses adolescentes que estão em conflito com a lei cumprindo pena com restrição de liberdade, foi realizada pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc). O estudo contribui com as discussões que ocorrem em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/1993 – que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos -, e aponta o mito da impunidade aos adolescentes.
Adriene Santanna – X Simpósio de Formação e Profissão Docente
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Nima I. Spigolon
Caríssimo(a)s,
Inicialmente envio os cumprimentos à equipe do projeto “Pensar a Educação em pauta” pelo trabalho realizado, que se realiza e a se realizar… ele alinhava dimensões, instituições e sujeitos imersos nas mais variadas realidades e utopias.
Reconheço a relevância do trabalho mobilizado e articulado pelo “Pensar a Educação em Pauta”, e mais ainda, deixo um forte abraço cheio de estímulo e ânimo para seguirem cada vez mais.
Agradecida,
Nima.
Comentários pelo Facebook:
Mônica Maria em 19/06/2015 (EDITORIAL – Edição 087 – 19/06/2015 –Repetência escolar e diminuição da maioridade penal: quais relações?)
Muito bom , temos que por na luz esta discussão e mostrar a quem serve a reprovação. As Faculdades de Educação precisam refletir a relação de seus professores com a reprovação em relação ao seus alunos de licenciatura e a concepção que estes vão defender como professores futuramente. Este foi um dos grandes enfrentamento que tivemos na implantação da Escola Plural em Belo Horizonte, que defendo como tendo sido a maior mudança educacional em defesa do direito de aprender que tive o prazer de participar como professora. Ver que é possível mudar comportamentos, que o trabalho coletivo consegue avanços nas relações no interior da escola e como consequência melhoram as relações de ensino – aprendizagem. Pena que os prefeitos posteriores e as secretárias de educação não deram continuidade ao projeto, para concretizar e avançar como política educacional. A eterna discussão aprovação automática ou reprovação, nem deveria mais ser pautada mas para muitos governos um ou outro interessa porque o direito de aprender exigiria que a educação fosse prioridade , com financiamento necessário para que o espaço escolar fosse de fato transformado, respeitando os tempos e as idades dos alunos, as múltiplas culturas que estão no interior e no exterior dos muros da escola.
Precisamos manter o tema na pauta sempre. Quem sabe vamos transformando mentes e mudando a escola para melhor.
Alessandra Belo em 19/06/2015 (EDUCAÇÃO EM DEBATE – Edição 087 – 19/06/2015 – A falência do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB): dilemas e (su)postos novos lemas para aEaD pública brasileira/Eucídio Pimenta Arruda)
É muito triste ler esse texto. Sou aluna e apaixonada pela EaD mas vejo mesmo que já foi implementada de forma sucateada, com professores com contrato provisório, que nem são intitulados “professores”, mas “tutores”.
A EaD é, sem dúvida, uma bela iniciativa para a democratização do acesso ao Ensino Superior de qualidade mas o Brasil precisa aprender que Educação custa dinheiro, pagando bem os docentes que devem sim, ser concursados, com plano de carreira, além das outras medidas citadas no texto.
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CAPB – Centro Acadêmico Pereira Barretto
ERRAMOS
A versão do Editorial do Pensar a Educação em Pauta n. 87 que foi publicada inicialmente em nossa página não era a versão final e, por isso, continha inúmeros problemas de redação. Pedimos desculpas aos nossos leitores e estamos tomando providências para evitar futuros problemas como este.
É permitida a reprodução dos textos exclusivos, desde que seja citada a fonte.
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Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil 1822/2022
Coordenação Geral – Luciano Mendes de Faria Filho e Tarcísio Mauro Vago
Pensar a Educação em Pauta
Coordenação Geral – Priscilla Bahiense e Luciano Mendes
Coordenação de Pesquisa e Diagramação: Sandra Ribas
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E-mail: – Telefone: (31) 3409-5313
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