Thalita Aguiar Manhane
A vida é uma História
Contada, narrada, encenada
Vivida e experimentada!
Por vezes, não tão fácil
Por vezes, não tão simples
Mas passível de reflexão e transformação
Ser o personagem principal às vezes cativa
Às vezes assusta, às vezes incomoda
Mas sempre desperta algo maior
O protagonismo
Somos protagonistas de nossas Vidas
De nossas Histórias
Narrativas, enredos e memórias
E cada um tem a autonomia de significar esse processo
De contar, encantar, desencantar, Reencantar ou Deixar de canto
Afinal,
Há histórias nossas que são como nós
Para contar é preciso desenrolar
E na medida que o fazemos,
Parece que embola cada vez mais
Há histórias que são como livros infantis
Tão divertidas e coloridas
Que contar é como brincar e sorrir
Há histórias que são como um rolo de papel higiênico
Nós contamos, Contamos
E desenrolamos com tanta fluidez
Que a gente nem sabe como o fez
Há histórias que são como linha e agulha
Uma costura de cada pessoa que passou por nós
Como se costurássemos uma colcha de retalho de cada marca que nos foi deixada
Uma colcha que não tem fim
Há histórias que são como gaiolas
Ora nos aprisionam
Ora nos libertam
Para isso, precisamos transformar e relembrar o que queremos?
Mais que isso, nos perguntar:
Quem sou eu?
Quem é você?
Como lhe conhecer?
Falando de si!
Falar de si nos detalhes
Falar de si nas minúcias
Nas renúncias
Nas sombras e na luz
Para rememorar
Para se identificar
Para se amar
Para se colocar no meu e no seu lugar
A História de Vida é um processo
Um construir-se
Remendar-se, frustrar-se, orgulhar-se
Que não tem fim
Pois sempre há o que ressignificar
O que sentir, o que viver!
Vivam e contem as Histórias de Vidas de vocês
Cada uma tem sua importância.
Sobre a autora
Graduanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia no Instituto de Ensino Superior Santo Antônio (Joinville-SC).
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