Janete M. B. Oliveira
Vem aí a Semana de Ação Mundial 2017 (SAM), que acontecerá entre os dias 04 e 11 de junho, em todo o Brasil. O objetivo dessa semana é envolver a sociedade em ações que promovam pressão política para garantir a defesa dos direitos da educação pública, gratuita, equitativa, inclusiva e de qualidade para toda criança, adolescente, jovem, adulto e idoso que vive no Brasil.
Este ano, o tema proposto é o monitoramento da implementação das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 25 de junho de 2014 (Lei 13.005/2014). A mobilização da SAM 2017 é, portanto, “Pelo Plano Nacional de Educação rumo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”.
Atualmente o Brasil vive um conturbado momento político, econômico, social e moral, por isso é necessária a mobilização da sociedade brasileira contra a chamada PEC 241.55/2016, que foi aprovada no final de 2016, congelando os investimentos em áreas sociais.
Não podemos permitir mais cortes, afinal, a população brasileira já enfrenta muitas dificuldades, tanto na área da saúde quanto na educação pública. A maioria das escolas públicas estão sucateadas, não oferecem o mínimo de condição na estrutura física para atender à população. Além disso, os profissionais da educação estão despreparados para lidar com as mais diversas situações de caráter social que estão presentes dentro da escola como drogas ilícitas, violência, alcoolismo, entre outras.
Como promover cortes onde já falta tanto? Como cumprir as propostas definidas pelo PNE com investimos cada vez menores? O que esperar de uma nação que, ao invés de ampliar investimentos em áreas sociais, propõe cortes? O que esperar de um país que não se preocupa em garantir a sustentabilidade como forma de preservar o planeta?
Diante dessas Emendas indecentes, é necessária e urgente a tomada de consciência por nós, brasileiros, sobre as perdas que teremos, caso não haja uma pressão popular contra esse governo ilegítimo que tenta equilibrar a economia retirando os direitos dos menos favorecidos.
Avante, Brasil! Não podemos ser omissos! Precisamos continuar firmes nessa luta. Diretas já!