Portal do Bicentenário: universidade e escola básica debatem as Independências

Cíntia Borges de Almeida

Luciano Mendes de Faria Filho

O Bicentenário da Independência do Brasil (1822-2022) se aproxima e, junto a ele, diferentes projetos vêm sendo organizados no sentido de propor e divulgar narrativas sobre o acontecimento. Com o objetivo de entrar na disputa de representações que envolvem os diferentes processos de independências – dos povos e territórios brasileiros –,  um grupo de pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas e instituições¹ se reuniu no último sábado, dia 15 de agosto, para dar início à organização às atividades para os próximos dois anos, pelo menos.

Nem mais certeiro nem mais esperançoso podia ser o título de um projeto que promete ser a porta de entrada para repensarmos e problematizarmos a versão universal de “Independência”: PORTAL DO BICENTENÁRIO. Nossa expectativa é a de que o Portal seja construído por meio do diálogo entre professoras e professores da Educação Básica e do Ensino Superior do campo e da cidade, indígena e quilombola, bem como junto com os Movimentos Sociais, Sindicais e Organizações Estudantis. A proposta é mobilizar, além das/os profissionais da educação, as alunas e os alunos de todo sistema de ensino para produzir e divulgar projetos e ações que contemplem as comemorações/discussões dos 200 anos de “independências” no/do Brasil.

No encontro foi formada uma Coordenação Executiva composta, inicialmente, por oito Grupos de Trabalho, com o intuito de aprofundar e articular as diferentes frentes necessárias à consecução do Portal do Bicentenário: o governo do Portal;  os apoios e as parcerias;  a  identidade visual; a prospecção de conteúdos e materialização de diferentes ações e temas relacionados às efemérides que marcam a Independência do Brasil; a gestão de mídias, dentre outros aspectos. Tudo isso visa, como metodologia e como finalidade, o reconhecimento e a potencialização das vozes dos diversos sujeitos que constituem a Nação brasileira e dos diferentes discursos democráticos que se produziram e que se produzem sobre essa importante efeméride.

Pensado com a intenção de promover o debate sobre o Brasil atual a partir do Bicentenário da Independência, a ser comemorado em 2022, nossa programação será versátil. Teremos seções de planos de ensino, materiais didáticos, materiais paradidáticos, programas de áudio-vídeo, podcasts, bibliotecas, espaços para o leitor/a, diferentes colunas para textos acadêmicos, resenhas, jornais. Sim, nossa Coluna Bicentenário em Foco também estará lá! Portanto, em breve, teremos uma programação específica para pensarmos o lugar da educação no Bicentenário da Independência do Brasil.

Aguardem!!! Vem aí: PORTAL DO BICENTENÁRIO. Aliás, nem precisa aguardar! Entre em contato conosco e participe dessa iniciativa! O Portal está em processo de construção e, portanto, sendo idealizado, projetado e edificado por muitas redes de apoio. Não fique de fora!

1 – Participaram da reunião:
Centro de Pesquisa em História da educação – UFMG

Docentes da Educação Básica (EJA – Betim/MG; )

Doutorandas/os e Mestrandas/os de Programas de Pós-Graduação em Educação e História (PPGE/UFMG; FE/UNICAMP; PPGHIS/UFMG)

Grupo de Estudos e Pesquisa Interdisciplinar Formação Humana, Representações e Identidades – GEPIFHRI/UFPE

Grupo de Pesquisa em Política e História da Educação – GRUPPHED/UESC

Grupo de Pesquisa História, Memória, Educação e Identidade – GPHMEI/ UNIT, SE

Laboratório de Aprendizagem e Ensino de História – LAEH/UFPE

Laboratório de Ensino de História do Colégio de Aplicação – LEHCA/CAp/UFSC

Laboratório de Ensino de História e Cultura Escolar – FACH/UFMS

Núcleo de Estudos e Pesquisas em História da Educação – NEPHE/UEMG;

Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022

Sociedade Brasileira de História da  Educação (SBHE).

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