Quando o deputado J. B. homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos “marechais” torturadores da ditadura militar, durante a votação que coroou o golpe contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, naquele exato momento jogava-se a semente que iria fazer florescer o que aí está colocado. O “elemento” ou “indivíduo” acima citado estava nos bastidores da politicagem desde 1991, ou seja, 31 anos vivendo às custas dos parcos recursos da população brasileira, cuja parcela mais carente não tem sequer o que comer nos tempos d’agora.
Este senhor, a quem muitos saúdam como presidente de nosso país, vivia às escondidas nos bastidores do poder do planalto central do Brasil. Quais os projetos que ele apresentou em benefício de nosso povo? Ou melhor, quais os projetos que ele apresentou em 31 anos de politicagem? Pois bem, caras (os) leitores (as)! Ele se elegeu pregando contra a politicagem, da qual ele sobreviveu nos bastidores do Congresso Nacional. Ele, que sempre viveu às custas da corrupção, se elegeu pregando contra ela, falando em nome de seu “deus” (em minúsculo mesmo), pois o deus dele não é o mesmo de todas (os) que são justos, que amam seus semelhantes.
Muito pelo contrário, o deus desse senhor cultua e cultiva o ódio, o rancor, a tortura, a perseguição de seus opositores e até mesmo daqueles que estão com ele e que talvez por um momento, por um deslize, discordam dele. Qualquer discordância de seu parco raciocínio é motivo para virar seu inimigo. E, o pior é que ele se junta a muitos que se dizem pastores do povo de Deus. Esse é o governo que temos (se é que podemos chamar a isso de governo), um desgoverno que “torra” (literalmente) o dinheiro público com seus “amigos”, com sua plateia do “cercadinho” do Planalto, das gangues das motociatas. E é justamente esse cara que quer se reeleger a presidente de nosso país. Um senhor mal visto em todo o planeta, um pária no mundo.
É esse capitão expulso do exército por indisciplina e incompetência que coloca novamente seu nome para que a população brasileira o respalde no pleito de 2022. Ele que desmontou a educação, a saúde, os transportes; enfim, todas as sofridas conquistas sociais de nosso povo. Ele que negou a pandemia desde seu início, que passou por cima da ciência, que destruiu os centros de pesquisas de nossas universidades. Ele quer permanecer no poder acima de tudo e de todas (os).
Este desgoverno passou mais de 03 (três) anos de mandato seguindo a estratégia da “cortina de fumaça”. A ausência total de propostas para o país faz com que ele governe o Brasil em cima de boatos e fofocas que ele mesmo cria e alimenta. E o pior é que grande parcela da população brasileira, especialmente da oposição, perde seu tempo para rebater seus delírios, dando ao Capitão Mor a munição que ele tanto quer e precisa para o êxito de suas estratégias.
Um aviso aos navegantes!
Em várias de minhas postagens na internet, eu colocava os perigos dessas armadilhas e falcatruas, amarando as temáticas sempre com a necessidade de ganharmos as ruas, de organizarmos uma luta real, um enfrentamento que fosse capaz de minar as bases desse pensamento e dessa estratégia nazifascista. Porém, parece-me que agora tudo se resolve via internet, via redes sociais. Grandes setores da dita oposição que outrora participavam de uma luta real, com seres humanos reais, em defesa das conquistas da classe trabalhadora, hoje se engalfinham pelos caminhos ilusórios das redes sociais, ou seja, pelas trilhas preferidas do capitão de plantão. Tudo se resolve via debates pré-eleitorais das redes sociais. A militância real se metamorfoseou em militância no Ciberespaço, onde a ilusão supera a realidade. Chique né? Militância virtual!
Enquanto isso, conforme já alertei inúmeras vezes, os sinais de fumaça escondem a realidade. O capitão e sua “tropa” preparam outro golpe, vindo por intermédio de uma suposta fraude nas urnas eletrônicas. Não tenho “bola de cristal” e nem sou “dono da verdade”. O que mais me preocupa é o cheiro de podridão no ar, cheiro autêntico de mais um golpe contra o sofrido povo desse nosso país. Tomara que eu esteja errado! Ficarei extremamente feliz se eu estiver equivocado. Abraço a todas (os) e tenham um excelente final de semana!
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