Jornal 389

Vol. 55, Nº 389/junho de 2023 – sexta-feira, 30.

EDITORIAL

A eterna luta por direitos das mulheres

As mulheres lutam em uma guerra que parece não ter fim. Pode ser que, ao ler essa frase, muitos pensem ter um toque de exagero, mas basta observar como todo direito básico sempre foi negado a elas: não podiam se divorciar, não podiam trabalhar, não podiam estudar e nem sair de casa desacompanhadas, além de muitos outros “não”. Mesmo depois de muito avanço, a sociedade ainda não é capaz de enxergar as mulheres e os homens com total igualdade.

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COLETÂNEA: DIREITOS DAS MULHERES
O combate ao machismo e à violência nas redes sociais: mulheres na luta – Renata Duarte Simões – publicado originalmente em 20/09/2018
A menos de um mês das eleições para presidente da República, governadores dos estados, senadores, deputados federais e deputados estaduais ou distritais e mulheres se mobilizam nas redes sociais, contra o discurso machista e misógino de alguns candidatos.

Maternidades plurais: os diferentes relatos, aventuras e oceanos das mães cientistas na pandemia – Alexandra Lima da Silva –  publicado originalmente em 30/08/2020
Recentemente tomei conhecimento da existência do grupo de trabalho Mães Cientistas da UERJ. Uma querida colega do meu departamento integra o grupo. O fato de eu não ser mãe não me impede de ser sensível às demandas e especificidades das colegas que conciliam maternidade com vida acadêmica. Colocar-se no lugar de escuta destas colegas é parte da construção de uma academia mais justa e menos desigual.

As mulheres indígenas em marcha: educando-nos para os direitos humanos – José Heleno Ferreira – publicado originalmente em 17/09/2021
Queremos celebrar aqui a II Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, a memória de Paulo Freire e a luta incansável em defesa dos direitos humanos. E assim, com as mulheres indígenas, que denunciam em sua marcha a violência de gênero e todas as violências que os povos originários vêm sofrendo, educamo-nos para os direitos humanos.

Mulheres na EJA: desigualdade de gênero e atravessamentos interseccionais em tempos de pandemia – Rebeca Cristina Nunes Lloyd Gonçalves e Flavia Renata Guimarães Moreira – publicado originalmente em 29/10/2021
Refletir sobre as violências de gênero na Educação de Jovens e Adultos (EJA) numa perspectiva interseccional permite que alcancemos as várias singularidades deste fenômeno, estabelecendo sobre as violências uma relação rizomática composta de fluxos e movimentos estruturados socialmente.

A Educação de Jovens e Adultos como um espaço de enfrentamento da violência contra mulheres – Rebeca Cristina Nunes Lloyd Gonçalves e Flavia Renata Guimarães Moreira – publicado originalmente em 04/11/2022
Uma expressão muito comum e naturalizada na nossa sociedade é “o machismo mata” e, dada a naturalização da violência contra as mulheres, é necessário trazer para a centralidade do debate o conceito do feminicídio que se refere ao assassinato de mulheres e meninas por questões relacionadas ao gênero, ou seja, em função do menosprezo ou da discriminação da condição feminina cuja motivação da morte seja o fato de a vítima ser do sexo feminino.