Em tempos de desmonte da educação, não pode haver conciliação. Temos que entender os rumos da educação que o governo atual está implantando para que os retrocessos sejam notados e enfrentados. Sobre o documento “Política para a Educação e as diretrizes para o MEC”, do Ministro Abraham Weintraub, há graves apontamentos que, sob o slogan Pátria Amada Brasil, Governo Federal o documento, em linhas gerais:
- Trata a educação como gasto;
- Diz que a meta de gasto já foi alcançada;
- Fala que gasto não significa resultado (pois indica que extrapolamos o limite de gastos do PIB);
- Faz questão de mostrar que investimento não é sinônimo de melhora na educação;
- Trata o piso salarial como um problema;
- Traz como solução da continuidade da educação pública as Parcerias Público-Privadas (PPP);
- A expansão da EPT estaria condicionada a parcerias (PPP);
- O documento faz a opinião pública pensar que vai haver investimentos;
- Insere como importante o ensino infantil e fundamental 1, o restante seria opcional para haver retorno na economia, conforme o gráfico que trata do retorno social da educação p.64;
- Neste caso, educação com investimento, pesquisa no Ensino Médio, continuidade da graduação (nos IFs e nas Universidades), mestrado e doutorado aparecem como irrelevantes.
Neste projeto de país projetado pelo MEC:
Educação é gasto;
Pesquisa não é prioridade;
Desenvolvimento social não importa.
Para refletir: “Em tempos de desmonte da educação, não pode haver conciliação”.
Imagem de destaque: Geraldo Magela/Agência Senado http://www.otc-certified-store.com https://zp-pdl.com/best-payday-loans.php https://zp-pdl.com/how-to-get-fast-payday-loan-online.php