De quem é o sangue derramado pelas cidades? Uma leitura de os 7 de Chicago

Alexandra Lima da Silva

Pode um juiz ter preconceitos?

Pode um juiz ter partido?

Pode um juiz ter uma causa que não a justiça?

O que acontece quando um juiz é parcial?

Se um homem negro amordaçado em um tribunal não causa revolta, o que é considerado inaceitável?
Que vidas valem mais? 

Quem pode ser enviado para morrer numa guerra?

Os usos políticos de um juiz já sabem a sentença antes mesmo do julgamento começar?

É justo respeitar autoridades que não respeitam a lei e os direitos humanos?

Qual o limite da obediência?

Quando é a hora de não se levantar?

E quando é também um gesto de protesto?

Quando é justo se rebelar?

Todas as prisões são políticas?

Até onde os usos políticos de um julgamento podem chegar?

Por que o massacre de milhares de jovens em uma guerra não causa comoção?

Até onde vai o limite da tolerância à violência e à brutalidade?

É possível justiça sem paz?

É difícil ver oos 7 de Chicago e não se revoltar. É difícil ficar indiferente. O filme segue atual e permite muitas conversas com o momento político não apenas nos Estados Unidos, mas também, de países como o Brasil, em que um julgamento impactou no resultado das últimas eleições presidenciais no país. 

É possível uma democracia sem justiça? 

Quando um juiz escolhe o lado dos poderosos, a justiça sangra. 


Imagem de destaque: Pixabay

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