Desde o início do ano, centenas de estudantes quilombolas e indígenas de todo o Brasil não estão recebendo a Bolsa de Permanência estudantil que auxilia financeiramente esses alunos que estão no ensino superior. No último mês, o governo federal anunciou mais cortes no Programa de Bolsa de Permanência. O programa foi criado no Governo Dilma Rousseff, em 2013, e já garantiu o acesso à educação a mais de 18 mil estudantes de aldeias e quilombos em todo o país. O cadastro é feito no sistema do PBP do MEC, mas desde o início deste último ano do governo de Michel Temer o acesso está bloqueado. Para falar melhor sobre essa questão recebemos as professoras Marina Tavares e Shirley Miranda do curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas.