A divulgação científica e a comunicação transmídia – Luiza Oliveira

A divulgação científica e a comunicação transmídia

Luiza Gabriela de Oliveira*

Na última quinta feira (24 de novembro), nós do Pensar a Educação Pensar o Brasil, estivemos presentes no o 3º Fala Ciência, evento realizado como parte das atividades da Rede Mineira de Divulgação Científica (RMCC) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). A programação contou com a realização de cinco Workshops voltados para pesquisadores e profissionais da divulgação de Ciência Tecnologia e Inovação.

Participei do Workshop “Como falar sobre sua pesquisa para públicos não especializados – A divulgação em perspectiva transmídia”, ministrada por Tacyana Arce, jornalista e diretora-adjunta de Divulgação e Comunicação da UFMG. O Workshop contou com um primeiro momento onde a palestrante buscou esclarecer ao público os principais conceitos e procedimentos necessários para que se faça uma comunicação transmidiática.

Em um segundo momento nós, participantes do Workshop, fomos divididos em grupos para a elaboração de uma proposta de narrativa de um tema científico, de nossa escolha, em uma perspectiva transmídia. Nesse momento ficou claro para mim, enquanto Bióloga e pesquisadora na área de divulgação científica, a dificuldade em relacionar dois trabalhos tão distintos: a produção científica e a comunicação desse conhecimento para o público em geral. A meu ver essa dificuldade perpassa pela distinção entre a função social do trabalho dos(as) cientistas e comunicadores(as) , e claro a formação desses profissionais.

De fato, a produção científica, sem sua correta comunicação não cumpre seu papel social e democrático de informar a população.  Para reverter essa distância entre a população não especializada e a ciência, é necessário o fortalecimento do trabalho coletivo e multiprofissional. A colaboração entre os diferentes profissionais é essencial para que o conhecimento científico, tão importante para o desenvolvimento social e econômico, seja acessível, interessante e útil ao público. 

Sobre os argumentos que reforçam a necessidade de se ensinar ciências para todos, sugiro a leitura do texto de Robin Millar: ”Um currículo de Ciências voltado para a compreensão por todos”. Publicado na Revista Ensaio (Belo Horizonte, v.5, n.2, p.75-77, out. 2003). Disponível em: http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/view/65

*Editora Executiva da Revista Brasileira de Educação Básica.

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