Letícia Silva e Pires
O atual cenário político brasileiro vêm revelando inúmeros desafios e inconsistências para a educação brasileira. A eleição de um governo despreparado, com traços autoritários e extremistas colocou os órgãos de políticas educacionais à mercê de indefinições e gerou inúmeras mudanças para a educação no país: um ministério da educação repleto de profissionais despreparados, fim de secretarias, rompimento de projetos educacionais históricos e, principalmente, a tentativa de desmonte das instituições públicas, em destaque, das universidades federais. Essas são permanentemente atacadas, institucionalmente ou não, pelo atual governo.
Não apenas excluiu-se no discurso a importância social, política e científica das universidades públicas como instaurou-se uma narrativa anti-científica e de ataque aos professores e alunos. Esses ataques foram fielmente corroborados pelos diversos cortes em orçamentos, responsáveis pelo sucateamento de cursos de pós graduação e, até mesmo, por um futuro fechamento de algumas instituições.
Com base nessa conjuntura, é preciso pensar em alternativas que transitam em caminhos opostos à essa narrativa. É preciso criar propostas que defendam a educação pública de qualidade, que sejam reflexo e eco das vozes dos milhões de estudantes, professores, pesquisadores e servidores que foram às ruas, nos dias 15 e 30 de maio, ser resistência.
A partir disso, a diretoria da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com o Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil, inicia um projeto de divulgação científica das pesquisas, pesquisadores, grupos, ações e diversas atividades realizadas dentro da unidade. Defendendo uma narrativa de valorização dos profissionais da educação e das universidades públicas, a proposta busca ampliar o conhecimento a respeito das pesquisas, ensino e extensão, servindo, principalmente, como meio de circulação da informação. Para o Professor Luciano Mendes, coordenador do projeto pensar a Educação, pensar o Brasil, a nova parceria com Faculdade de Educação “permitirá a divulgação mais sistemática dos resultados dos projetos de ensino, pesquisa e extensão realizados na faculdade, bem como reforçará as iniciativas de divulgação já realizadas por docentes, TAEs e alunos(as) da instituição”.
É preciso, nesse momento, mostrar para a comunidade externa o que é realizado dentro das universidades, é preciso revelar o conhecimento gerado e discutido dentro da Faculdade de Educação e explicitar a grandiosa importância de suas produções para a sociedade e para o país. A partir da divulgação da universidade é possível resgatar narrativas que defendam esse bem público, que valorizem e que as coloquem no lugar de destaque que devem estar.
Imagem de destaque: Yolanda Assunção
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