A necessidade dos diálogos sobre saúde mental na UFMG tem sido tema urgente nos últimos meses. A adoção da máxima “precisamos falar sobre saúde mental” evidencia isso.
O clima de desamparo acometeu sobre a população brasileira de maneira generalizada com a sucessão de eventos no mínimo trágicos da política nacional. Arcar com a extensa rotina de estudos de uma grande universidade pode ser intrínseco aos moldes acadêmicos, mas manter a esperança num futuro promissor têm sido um desafio aos estudantes.
Em uma conversa com os graduandos Paula Valentine, Conselheira da PRAE e aluna de Teatro, e Luiz Phelipe Maia, Vice Representante das Moradias e aluno de Engenharia Metalúrgica, nossa equipe ouviu sobre os desafios e perspectivas ao lidar com o tema dentro e fora do campus.
Um tema central foi levantado por ambos: a manutenção e fortalecimento da saúde mental dos estudantes depende diretamente da qualidade de vida que lhes é permitida. Atividades diversas além das acadêmicas e o acesso ao esporte, lazer e cultura são essenciais nesse processo. Por consequência, nos foi chamada a atenção sobre a necessidade de um assistência estudantil adequada, visto que tais direitos básicos são negados àqueles que carecem de recursos financeiros.
Gustavo Mazzeti