A relação entre as religiões e a escola tem sido muito discutida. Tal relação, ou sua discussão não é uma novidade, mas a tensão entre currículos, crenças, a liberdade do professor e a intenção das famílias e das entidades religiosas precisa ser sempre refletida. E esse é o nosso assunto de hoje.
Paulo Agostinho Nogueira Baptista é graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais onde também fez especialização em Filosofia da Religião. É Doutor e Mestre em Ciências da Religião também pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com pós-doutorado em Demografia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG. É professor adjunto e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC-Minas, onde também é líder do Grupo de Pesquisa “Religião, Educação, Ecologia, Libertação e Diálogo”. Já lecionou como professor visitante no Programa de Pós-graduação em Teologia da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, atuando hoje como representante da Sociedade Civil na Congregação dessa Faculdade. Já lecionou Ensino Religioso e Filosofia no Ensino Fundamental e Médio na rede privada de Belo Horizonte. Também atua como membro do Grupo de Assessoria e Pesquisa em Ensino Religioso – GRAPER, do Setor Ensino Religioso da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.