O Pensar a Educação Pensar o Brasil repudia a forma autoritária como a Polícia Federal tem encaminhado a operação “Esperança Equilibrista”, que apura denuncia de desvio no Projeto do Memorial da Anistia. A condução coercitiva de reitores, professores e funcionários da UFMG, realizada na manhã desta quarta-feira (06), é claramente uma ação arbitrária e com conotação política. Há uma dimensão simbólica em relação o projeto investigado, que busca combater o esquecimento dos horrores da ditadura, cujo relatório da Comissão da Verdade de Minas Gerais tem divulgação prevista o dia 13 de dezembro.
Essa ação é também a continuidade dos investimentos contra as universidades públicas, que buscam questionar a credibilidade das instituições públicas de ensino superior, além de ferir princípios constitucionais. Há pouco vivenciamos situação semelhante com a administração da UFSC, incluindo o mesmo repertório utilizado pela Polícia Federal.
Não coincidentemente o relatório do Banco Mundial publicado no dia 21 de novembro, sugere que alunos de alta renda paguem mensalidade nas universidades públicas. O desmonte proposto por grupos cujo interesse é acabar com o projeto de uma universidade pública e de qualidade tem sido um projeto defendido pelo governo golpista e que serve diretamente para o fortalecimento da presença e atuação da iniciativa privada no ensino superior.
Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil