Em 48 horas elegeremos o futuro presidente do Brasil.
Não há neutralidade possível nessa hora extrema em que vivemos: defender a Democracia duramente conquistada e ainda em construção é imperativo ético de cidadania.
É condição primeira para continuarmos avançando em nossas práticas civilizatórias. Para termos um governo em condições de propor e realizar políticas públicas necessárias ao fortalecimento da sociedade civil: educação, ciência, cultura, saúde, trabalho, lazer.
Entendemos que o candidato que encarna a possibilidade de um governo democrático é Fernando Haddad. Por isso o Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil assumiu e declarou a ele o seu apoio.
Se ele vencer, como desejamos, árdua será a luta para que assuma o cargo e possa governar. E que governe em sintonia com a sociedade civil, com os movimentos sociais, com as forças democráticas, condição necessária para o enfrentamento dos muitos desafios contemporâneos de nosso País. Aí reside nossa Esperança permanente.
Há um ânimo crescente nos últimos dias, indicando que a população parece despertar do torpor, para manter o País na experiência da Democracia. As conversas com as pessoas, em todos os lugares, ganham então centralidade nas próximas horas, para o convencimento que poderá levar a uma virada decisiva.
Há contudo grande risco de Jair Bolsonaro, candidato da extrema-direita brasileira, ser o eleito. Pensar nessa possibilidade causa já perplexidade. Aqui, dois textos nos convidam a aprofundar a reflexão. Boaventura de Sousa Santos escreveu sobre a possibilidade de a Democracia morrer… democraticamente. Eleonora de Lucena alertou, com a crueza necessária, para a catástrofe que se aproxima, sobre a qual ninguém poderá se dizer surpreso logo adiante. É o horror, do qual serão cúmplices todos(as) quantos(as) se omitirem e se acovardarem em momento tão grave, quando o abismo social se avizinha.
Podemos derrotar o fascismo no dia 28. Precisamos derrotar o fascismo. Se no entanto esse perigo se realizar nas urnas, teremos de encarar a experiência de viver sob um governo militarizado, teocrático e autoritário. E a ele resistir. Todos os dias, o dia todo, até seu último dia. A resistência será um modo de sobreviver e de existir.
Sobreviveremos. Não seremos derrotados. Porque a vida sempre continua. Desejamos que continue e se expanda sob a Democracia. Mas continuará ainda que sob o fascismo. Especialmente, continuará na luta contra o fascismo. A História sempre continua.
Há que manter acesa a chama da Esperança, “apesar de você”… Aqui, além de lembrar a histórica música de Chico Buarque, escrita e cantada durante a ditadura, trazemos e incorporamos o belo e tocante texto de Marcelo Rubens Paiva.
Sim, a Vida sempre continua. O Sol vai nascer no dia 29 de outubro, como faz há bilhões de anos. E mais uma vez, tantas vezes… O Sol nascerá todos os dias para aquecer nossa Esperança, nossa Coragem e nossa Resistência.
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