O Pensar ao Vivo desta semana, no dia 14 de abril, reúne diversas mulheres da cena cultural de Belo Horizonte em uma conversa sobre os espaços da cidade. A live “Pertencer à cidade: a quais espaços temos direito” tem o desejo de refletir sobre a quais espaços temos direitos dentro da cidade e por quais espaços lutamos e resistimos.
Belo Horizonte é composta por diversas cidades, com suas próprias realidades e peculiaridades. Do carnaval aos botecos no centro. Do rolê de bike ao último ônibus antes da meia noite. Do sarau na praça aos bailes na periferia. Partindo de realidades tão distintas, cabe indagar: Quem pode circular? Onde pode circular? A qual cidade temos direito?
Conheça as convidadas:
Carol Nogueira
Urbanista e carnavalesca. Estuda o Carnaval de Rua enquanto elemento de transformação da experiência urbana, tornando a cidade um espaço mais permissivo e acolhedor. É mestranda em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e atua nos blocos de rua Abalô-caxi, Lavô tá novo, Daquele Jeito e Garotas Solteiras.
Kawany Tamoyos a.k.a Kakaw
Artista urbana de origem indígena. Sua pesquisa surge da mistura entre sua ancestralidade e a estética urbana, gerando imagens que querem ocupar o tecido cidade quebrando estereótipos sobre a mulher indígena, subvertendo padrões e empoderando.
Juliana Afonso
Jornalista e mestre em Escrita Criativa. Atua como freelancer nas áreas de Turismo, Cultura, Política e Direitos Humanos. Participa de ações pelo direito à cidade e integra o movimento Tarifa Zero BH desde 2013, na luta por um transporte bom, bonito e barato.
Tina Soul
Mãe, graffiteira, ilustradora e arte educadora. Iniciou no desenho e graffiti em 2005 na cidade de Belo Horizonte e desde então vem espalhando sua arte por todo o Brasil, com 5 livros ilustrados e 3 publicados.
O anfitrião do bate-papo é Thiago Rosado, interiorano e licenciado em Teatro pela UFMG. Cineasta atuante na produção e investigação de documentários. Trabalha com produção, técnica e interpretação no campo do Teatro. Atualmente é coordenador executivo do programa Pensar a Educação, Pensar o Brasil (1822-2022) e atua nas produções do Estúdio de Produção Audiovisual (EPA).