Civilização x Barbárie: didatizando.

No primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, recém realizadas, 5 milhões e quatrocentos mil eleitores(as) votaram branco ou nulo e em torno de 31 milhões de brasileiros e brasileiras aptos(as) a votar deixaram de comparecer às urnas. Na mais importante eleição brasileira das últimas décadas a impressão que estas pessoas parecem ter é a de que os candidatos e as candidatas que se apresentaram fossem igualmente bons ou ruins para o Brasil e para o planeta.

É importante que este debate seja realizado pelo conjunto da população,  sobretudo  neste momento em que temos um segundo turno marcado pela polarização entre dois projetos opostos para o Brasil e para as populações humanas e não humanas que habitam nossos territórios. Não se pode sustentar a posição, como fez sistematicamente as mídias no Brasil ao longo das eleições de 2018 e que muita gente ainda sustenta hoje com justifica, inclusive, para não votar, que se trata de dois candidatos igualmente ruins.

Se se percorre as ações de um e outro candidatos ao longo de suas vidas e  no exercício da Presidência da República, verifica-se um abismo entre um e outro. Vamos conferir:

Sabemos que os governos que fazem da corrupção, da violência e do medo suas principais formas de lidar com a população não se estabelecem apenas porque se utilizam das armas e das mentiras; se estabelecem também pela omissão daqueles e daquelas que poderiam impedir que tais governos se estabelecessem.

Então, se você não votou no 1º turno  porque não pôde ou porque não quis, ou votou branco ou nulo, mas pensa na água que mata nossa sede e nas matas que a garantem; na vida das outras pessoas, ainda que não concorde com elas; acha que tem o direito de usar roupa com as cores que quiser e colocar adesivo do partido que quiser em seu carro, em sua casa, em sua roupa… Saia de casa no dia 30/10 e vote em quem ao longo de sua história pessoal e no exercício da Presidência sempre atuou para garantir seu DIREITO DE CONTINUAR PENSANDO E SE EXPRESSANDO assim sem ser agredido ou morto por um irmão, colega, amigo, patrão ou vizinho vestindo as cores do Brasil ou coisa parecida.


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