Olências pedagógicas

– aromas da educação pública de excelência –

Ivane Laurete Perotti

 

Nas fraldas dos ventos que assolam a terra dos ameríndios, lufadas de excelência põem-se à mesa dos desagravos. Sim, a escola pública tem qualidade. Sim, a escola pública faz ciência, poesia, faz roda de conversa, produz ideias, pesquisas, conhecimentos, filosofias. A escola pública caminha sob a força de borrascas intermitentes, e com licença!,  a escola caminha.

Na última semana, eventos de interação entre acadêmicos da universidade pública e alunos da escola básica pública, em Belo Horizonte (Minas Gerais) comprovaram, mais uma vez, a primazia das ações pedagógicas que movimentam a educação. Quando a vontade política é uma questão de escolha, aprendentes somos todos nós: professores e alunos envoltos na produtiva escolha do melhor fazer. E se fez!

Lágrimas de sucesso lúcido não pesam, derramam-se feito cascatas em dias de enxurrada. Foi assim, na alegria de vários encontros, nas trocas de conhecimentos, na conexão de muitos saberes que as linguagens instalaram-se abundantes, sem divisas, sem máculas de separação. Variada antropia: a natureza do belo é o belo de qualquer natureza. Idade não conta, canta. Títulos não empanam a música, abrem melodias. A claudicância não acomete a vontade dos que resistem aos ventos desgarrados, resultado da obscura subserviência.

Lufadas benfazejas desenham-se aqui e lá: assentam odes, riscam números em quadros de alegria, jogam de olhos vendados na confiança da maestria. Quem sabe fazer aprende todos os dias, ininterrupta compreensão. Audaz contentamento. Com licença!, a escola caminha!

A escola é uma das olarias do conhecimento. Tijolos são artefatos de cola, argola, pavimento de construção. Na escola que desejamos, ventos não derrubam projetos de melhoria: criam espaço, dialogam, erigem frentes de valentia. E foi essa força que se tornou beleza, suave destreza, generosa magia. Mãos rondaram as letras, afagaram a pedagogia, namoraram a matemática, cantaram à filosofia; diálogos abriram a boca, deitaram sociologia, beijaram as artes, libertaram sabedoria. Narrativas da vida comum, ciências do fazimento em dias de aprendizado. Escola que paga o preço da escolha não fecha a bolha, vira a mesa do jogo, espana o pó, rega a folha, vai ao campo mostrar o pé.

Com licença!, a escola caminha! Caminha no rastro de excelência odorante que se espraia entre alunos de todas as cores, idades, tamanhos, gêneros e amores. E por falar em amores, amo os cheiros de saber e fazer que empoderam aprendentes mundo afora. Essa é a escola que caminha. Com licença! Simbora!

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