Qual a dimensão educativa das séries? Um convite à leitura

Alexandra Lima da Silva

Eu já era uma “seriadora” antes da pandemia. Mas o isolamento social acentuou ainda mais este meu hobby. Sou eclética: vou de série médica a comédia e ficção científica. Tenho sempre a preocupação de acompanhar séries que não tenham sido canceladas, pois série cancelada e sem desfecho digno é por demais frustrante. Afinal, séries podem educar?

“Este e-book foi concebido em um momento de excepcionalidade: uma pandemia. Vivemos num tempo em que a realidade se assemelha a muitas das séries ficcionais discutidas neste livro. Estamos presos em Black Mirror? O mundo real parece uma distopia. Confinadxs em nossas casas, as personagens das séries povoaram nossas casas, num mundo de ruas vazias” (A educação em série: temas e tramas)

Mas, para além de entreter e relaxar, as séries ocupam um papel importante: elas provocam debates sobre temas complexos, sensíveis, polêmicos. Ou seja, as séries possuem uma dimensão educativa, e sim, as séries podem ser utilizadas como instrumento pedagógico por professoras e professores. Por que não?

“Num mundo que se faz deserto, as conversas possibilitadas pelas séries nos aproximam um pouco mais de temas sensíveis e tão fundamentais para a construção de práticas educativas mais humanas em tempos de abandonos e indiferença à vida” (A educação em série: temas e tramas)

Partindo deste entendimento, a partir de conversas com colegas e orientandas/os, e em parceria com Jéssica Raul e Ednardo Monti, decidi organizar o e-book A educação em série: temas e tramas, que conta com textos sobre séries como Grey’s Anatomy, Todo Mundo Odeia o Chris, Um maluco no pedaço, Anne With an E, Game of Thrones, apenas para citar algumas.

Caso você tenha interesse pelo tema, o livro pode ser acessado gratuitamente. Pode maratonar à vontade!

 

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