O Plano Municipal de Educação para uma São Paulo educadora

Carlos Henrique Tretel

Estou a escrever, como você já sabe, car@ leitor@, um convite a parlamentares de comissões de educação para que conosco interajam por aqui, pela PLANOS DE VISTA.

Enquanto escrevo, e até para que isso saia de uma forma minimamente contextualizada, me atualizo sobre as notícias do PNE, do PEE-SP e do PME-SP. Hoje navego pelo site da Câmara de Vereadores de São Paulo. Quando fico sabendo entre outras que o presidente de sua Comissão de Educação, vereador Reis, se encontra pela quarta vez à frente dessa importantíssima comissão. E mais, o que encerra em si uma alvissareira notícias, que seu objetivo, como declara o próprio vereador, é fazer com que São Paulo se torne uma cidade educadora.

Desnecessário dizer que se trata de um objetivo grandioso. Necessário, no entanto, é reconhecer (assim eu vejo) que para que ele seja alcançado não concorre, como seria necessário na minha opinião,  o site da Câmara de Vereadores Paulistana. Não estou lá muito animado com o que vejo por lá: boas matérias, é bem verdade, mas o registro escrito das audiências não nos ajudam, enquanto população interessada no assunto, a que tenhamos uma visão completa do que se passa no interior daquela Casa, tida por alguns como a Casa do Povo.

Como assim? Quer um exemplo?

Pois bem. Tive minha atenção atraída pela notícia veiculada aos 08.06.2016, intitulada AUDIÊNCIA DISCUTE PLANO DE GOVERNO DE DESVINCULAÇÃO DE SUBSÍDIOS, notícia na qual não se consegue, no entanto, infelizmente,  saber o dia em que foi realizada essa importantíssima audiência realizada pelas Comissões de Saúde e Educação.

E para que saber o dia em que se realizou a audiência? Porque além de facilitar a sua eventual localização no YouTube (o que ainda tentarei mais tarde)  facilitaria (e muito)  também a eventual localização de seu registro escrito no próprio site da Câmara de Vereadores de São Paulo , pois estão disponíveis registros escritos de algumas, nem todas mas de algumas,  audiências realizadas.  Como saber, entretanto, se essa audiência conjunta das Comissões de Saúde e Educação se encontra disponível ou não? Clicando dia a dia, evento por evento, para quiçá encontrar tal registro?

Mas quem tem tempo sobrando para isso?

Pensemos bem, minha gente: essa dinâmica (ou melhor seria chamar de estratégia para afugentar leitor@s?) favorece que se desenvolva entre os cidadãos paulistanos o sentimento de pertencimento que uma cidade educadora deveria provocar? Você acha, car@ leitor@, que,  depois de enfrentar, entre tantos desafios diários, o trânsito caótico de sua cidade,  o paulistano se animará um dia a ficar clicando aqui e ali à procura de registros escritos de uma audiência realizada em dia incerto e não sabido?  Assim fica difícil, distante mesmo, o sonho de tornar São Paulo uma cidade educadora.

Aproximamo-nos mais uma vez de período de campanha eleitoral sem que planos de governo sejam discutidos. E as raras audiências que deles se aproximam ou não se encontram registradas ou não se encontram seus registros disponíveis em locais certos e sabidos nos sites em que deveriam assim se encontrar.

Assim fica difícil, impossível mesmo, se tornar um dia educadora… que cidade for…

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