Governo Bolsonaro, obscurantismo que mata!

EDITORIAL Nº 258, 25 de outubro de 2019

Ao longo da história humana, os governos obscurantistas são os mais autoritários e violentos. Eles prescindem da política e, portanto, do diálogo pois suas ações se dirigem ao extermínio daqueles que consideram adversários ou dos que são “diferentes” do padrão estabelecido, qualquer que seja o assunto, pelos que se consideram os “senhores do tempo e da história”.

Não poderia ser diferente, a este respeito, com o governo Bolsonaro. Muito antes de assumir a Presidência da República, Bolsonaro e seus apoiadores prometiam “varrer do mapa”, mandar prender ou desaparecer, os seus adversários e, de uma maneira especial, a população negra, indígena e LGBTQI. Ganhou a eleição com esse discurso e com outras práticas violentas, e, logo após assumir, pôs em curso um conjunto muito expressivo de mecanismos da sua “política de morte”.

O obscurantismo bolsonarista demanda e incentiva a violência contra os corpos dos outros e das outras, tanto para se afirmar como para se manter. A morte é sua companheira e justificativa última. Por isso, não há vida, na há alegria, não há utopia em seus discursos e demais práticas políticas, pois a aniquilação destas dimensões é absolutamente central para que o bolsonarismo atinja seus resultados: mais e mais mortes para a maioria e mais e mais acumulação de riqueza e poder nas mãos de alguns poucos.

Mas, não é apenas isso. O obscurantismo bolsonarista, é um investimento tenaz e consciente contra as ciências e algumas de suas melhores contribuições para a vida e o bem estar dos seres humanos. Com Bolsonaro no poder, seus auxiliares e apoiadores, no Estado ou fora dele, estão em campanha contra as conquistas da população brasileira na área da cobertura de vacinas, ações de combate à propagação do HIV e de cuidado com quem é portador do virús, ações de combate ao câncer e de cuidados com quem foi/é acometido pela doença, ações de combate ao desmatamento e de proteção ao meio ambiente, dentre inúmeras outras iniciativas para ficarmos apenas no campo das políticas de saúde.

É óbvio que nem todos os apoiadores do governo obscuro de Bolsonaro são obscurantistas. Os rentidas e o grande capital de um modo geral, utilizam o que há de mais refinado nas ciências para sustentar seus investimentos e garantir que os Estados continuem a agir contra a população.

A inação do governo brasileiro nas últimas semanas em relação ao crime cometido contra o Brasil e os seres vivos que habitam o seu território, e que afeta, hoje, boa parte da costa brasileira – o derramento criminoso de petróleo –,  nos dá a conhecer uma das faces mais perversas do obscurantismo: mesmo dispondo de recursos materiais, humanos e tecnológicos e de conhecimento cirentífico  para agir, o Governo Federal preferiu se omitir e deixar que o problema ganhasse as proporções que ganhou.  Não se espera, também, assim que ocorreu com o crime da Vale em Brumadinho, que haverá investigação e punição dos responsáveis.

O pacto do bolsonarismo é com a violência e a morte, e o pagamento por sua sustentação vem na forma de extermínio para os mais fracos, sejam eles humanos ou não, e de mais e mais lucro e poder para o grande capital nacional e internacional. Contra este estado de coisas a população chilena nos mostrou, nos últimos dias, a única saída possível!

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Governo Bolsonaro, obscurantismo que mata!

Ao longo da história humana, os governos obscurantistas são os mais autoritários e violentos. Eles prescindem da política e, portanto, do diálogo pois suas ações se dirigem ao extermínio daqueles que consideram adversários ou dos que são “diferentes” do padrão estabelecido, qualquer que seja o assunto, pelos que se consideram os “senhores do tempo e da história”.

Não poderia ser diferente, a este respeito, com o governo Bolsonaro. Muito antes de assumir a Presidência da República, Bolsonaro e seus apoiadores prometiam “varrer do mapa”, mandar prender ou desaparecer, os seus adversários e, de uma maneira especial, a população negra, indígena e LGBTQI. Ganhou a eleição com esse discurso e com outras práticas violentas, e, logo após assumir, pôs em curso um conjunto muito expressivo de mecanismos da sua “política de morte”.

O obscurantismo bolsonarista demanda e incentiva a violência contra os corpos dos outros e das outras, tanto para se afirmar como para se manter. A morte é sua companheira e justificativa última. Por isso, não há vida, na há alegria, não há utopia em seus discursos e demais práticas políticas, pois a aniquilação destas dimensões é absolutamente central para que o bolsonarismo atinja seus resultados: mais e mais mortes para a maioria e mais e mais acumulação de riqueza e poder nas mãos de alguns poucos.

Mas, não é apenas isso. O obscurantismo bolsonarista, é um investimento tenaz e consciente contra as ciências e algumas de suas melhores contribuições para a vida e o bem estar dos seres humanos. Com Bolsonaro no poder, seus auxiliares e apoiadores, no Estado ou fora dele, estão em campanha contra as conquistas da população brasileira na área da cobertura de vacinas, ações de combate à propagação do HIV e de cuidado com quem é portador do virús, ações de combate ao câncer e de cuidados com quem foi/é acometido pela doença, ações de combate ao desmatamento e de proteção ao meio ambiente, dentre inúmeras outras iniciativas para ficarmos apenas no campo das políticas de saúde.

 É óbvio que nem todos os apoiadores do governo obscuro de Bolsonaro são obscurantistas. Os rentidas e o grande capital de um modo geral, utilizam o que há de mais refinado nas ciências para sustentar seus investimentos e garantir que os Estados continuem a agir contra a população.

A inação do governo brasileiro nas últimas semanas em relação ao crime cometido contra o Brasil e os seres vivos que habitam o seu território, e que afeta, hoje, boa parte da costa brasileira – o derramento criminoso de petróleo –,  nos dá a conhecer uma das faces mais perversas do obscurantismo: mesmo dispondo de recursos materiais, humanos e tecnológicos e de conhecimento cirentífico  para agir, o Governo Federal preferiu se omitir e deixar que o problema ganhasse as proporções que ganhou.  Não se espera, também, assim que ocorreu com o crime da Vale em Brumadinho, que haverá investigação e punição dos responsáveis.

O pacto do bolsonarismo é com a violência e a morte, e o pagamento por sua sustentação vem na forma de extermínio para os mais fracos, sejam eles humanos ou não, e de mais e mais lucro e poder para o grande capital nacional e internacional. Contra este estado de coisas a população chilena nos mostrou, nos últimos dias, a única saída possível!


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