Disputar os sentidos da educação!

Editorial do Jornal Pensar a Educação em pauta nº 200

Há 5 anos, quando criamos o jornal Pensar a Educação em Pauta, nossa intenção era contribuir para pluralizar as vozes na disputa pelo sentidos da educação. Para isso, esperávamos mobilizar, por um lado, a comunidade acadêmica da educação e, por outro, os(as) colegas professores(as) da educação básica para que manifestassem seus pontos de vista, elaborados a partir de pesquisas e/ou experiências, no espaço público.

Ao lançarmos, hoje, o número 200 do jornal, avaliamos que nosso objetivo foi, em parte, alcançado. Conquistamos uma rede de colaboradores e assinantes e divulgamos milhares de textos e imagens sobre a educação pública no país. Na diversidade de autores, de temas e posições, sobressai-se uma constante: a defesa intransigente de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos(as) os(as) brasileiros(as)!

Felizmente esse nosso esforço se soma a um sem número de outros projetos coletivos ou ações individuais que, de norte a sul do país, cultivam também esse ideal e buscam disputar os sentidos da educação no espaço público. Tais iniciativas disponibilizam informações, interpretações e pontos de vista sobre este que é um dos nossos grandes desafios: a garantia do direito à educação pública de qualidade.

Sabemos, no entanto, que muito há que ser feito, sobretudo porque os inimigos da educação pública não param de crescer e de intensificar suas ações no espaço público. Seja defendendo um aparente insuspeito entusiasmo pela educação, seja alardeando a superioridade da iniciativa privada na oferta dos serviços da educação, tais grupos, geralmente articulados ao empresariado e por ele mantidos, também disputam a escola pública. E, sobretudo, disputam os recursos públicos destinados à educação.

Mas há outros grupos que disputam não apenas a oferta da educação e a gestão dos sistemas educacionais municipais, estaduais e federal, mas querem controlar, imediatamente, os professores e suas manifestações no cotidiano escolar. Tais grupos agem à luz pública, se manifestam no espaço público, apesar de não demonstrarem muito apreço pela democracia e pelo Estado Democrático de Direito.

A presença destes e de outros grupos na cena pública ganhou visibilidade e sustentação nos últimos 2 anos. Partícipes, por ação ou omissão, do golpe que colocou no poder o grupo comandado por Michel Temer, muitos(as) dos(as) defensores(as) da iniciativa privada no campo da educação lograram conquistar posições de expressão no comando das políticas educacionais e de visibilidade nas diversas mídias.

Essas são algumas das razões que, ao lançarmos o número 200, a equipe do Jornal Pensar a Educação em Pauta, assim como de todo o projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022, reafirmam seu compromisso de continuar construindo um veículo que, com seriedade e cuidado, participe intensamente da construção e sustentação de políticas que garantam uma educação pública de qualidade para todos(as). Desse luta sobre herdeiros(as) e continuadores(as), e para levá-la à frente envidaremos os melhores de nossos esforços.

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Disputar os sentidos da educação!

Há 5 anos, quando criamos o jornal Pensar a Educação em Pauta, nossa intenção era contribuir para pluralizar as vozes na disputa pelo sentidos da educação. Para isso, esperávamos mobilizar, por um lado, a comunidade acadêmica da educação e, por outro, os(as) colegas professores(as) da educação básica para que manifestassem seus pontos de vista, elaborados a partir de pesquisas e/ou experiências, no espaço público.

Ao lançarmos, hoje, o número 200 do jornal, avaliamos que nosso objetivo foi, em parte, alcançado. Conquistamos uma rede de colaboradores e assinantes e divulgamos milhares de textos e imagens sobre a educação pública no país. Na diversidade de autores, de temas e posições, sobressai-se uma constante: a defesa intransigente de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade para todos(as) os(as) brasileiros(as)!

Felizmente esse nosso esforço se soma a um sem número de outros projetos coletivos ou ações individuais que, de norte a sul do país, cultivam também esse ideal e buscam disputar os sentidos da educação no espaço público. Tais iniciativas disponibilizam informações, interpretações e pontos de vista sobre este que é um dos nossos grandes desafios: a garantia do direito à educação pública de qualidade.

Sabemos, no entanto, que muito há que ser feito, sobretudo porque os inimigos da educação pública não param de crescer e de intensificar suas ações no espaço público. Seja defendendo um aparente insuspeito entusiasmo pela educação, seja alardeando a superioridade da iniciativa privada na oferta dos serviços da educação, tais grupos, geralmente articulados ao empresariado e por ele mantidos, também disputam a escola pública. E, sobretudo, disputam os recursos públicos destinados à educação.

Mas há outros grupos que disputam não apenas a oferta da educação e a gestão dos sistemas educacionais municipais, estaduais e federal, mas querem controlar, imediatamente, os professores e suas manifestações no cotidiano escolar. Tais grupos agem à luz pública, se manifestam no espaço público, apesar de não demonstrarem muito apreço pela democracia e pelo Estado Democrático de Direito.

A presença destes e de outros grupos na cena pública ganhou visibilidade e sustentação nos últimos 2 anos. Partícipes, por ação ou omissão, do golpe que colocou no poder o grupo comandado por Michel Temer, muitos(as) dos(as) defensores(as) da iniciativa privada no campo da educação lograram conquistar posições de expressão no comando das políticas educacionais e de visibilidade nas diversas mídias.

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