O dia a dia do professor em questão

A RBEB realiza exibição da série documental e debate sobre as vivências de docentes da Educação Básica no dia 01 de outubro

A produção da série documental “O pão nosso de cada dia”, da Revista Brasileira de Educação Básica e do Núcleo de Vídeos, ambas ações do projeto Pensar a Educação, pensar o Brasil ganha mais um momento. No dia 01 de outubro, a Faculdade de Educação da UFMG recebe uma exibição e um debate dedicados à série que desde 2018 mostra, de maneira poética, a subjetividade de personagens reais: professoras da Educação Básica e seu dia a dia. Em 4 episódios, a série conta as histórias de Isabella Assis, uma recém formada professora de Teatro, Angélica Ferreira, uma professora de Português há quatro anos, Hélder Júnio de Souza um professor de História há quinze anos e, Vanderleia Assis, uma professora de História há trinta anos. No dia 01 os quatro episódios serão exibidos na íntegra e logo após será realizada uma roda de conversa com as professoras que participaram da série. A conversa será mediada pela professora Edileuza Penha de Souza da UnB que desenvolve pesquisas na área de cinema, com ênfase em educação das relações étnico-raciais e formação de professores.

Isabella Assis é atriz e concluiu a graduação (licenciatura) em teatro em 2018. Já deu aulas de Teatro no Ensino Médio da Educação para Jovens e Adultos do Centro Pedagógico da UFMG onde também trabalhou com alunos do Ensino Fundamental. Também deu aulas no Programa para Jovens Adolescentes no Grupo de Desenvolvimento Comunitário na comunidade do Morro das Pedras, em Belo Horizonte e em escolas da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais.

Angélica Ferreira concluiu o curso de Letras em 2015. Desde então é professora da Rede estadual de Educação de Minas Gerais, dando aulas de português na Escola Estadual Lafaiete Gonçalves e depois na Escola Estadual Raul Teixeira da Costa Sobrinho, as duas em Santa Luzia. O seu dia a dia na escola e a dificuldade de seus alunos em relação à produção escrita e à problematização da realidade em que vivem foram o tema do mestrado que Angélica concluiu em 2019.

Já o professor Helder Junio de Souza, está nas salas de aula desde 2001, quando concluiu graduação em Filosofia. Depois disso ainda graduou em Pedagogia, se especializou em Temas Filosóficos e em Gestão Escolar Integradora e se tornou Mestre em Educação. Já lecionou em turmas de Ensino Fundamental, Médio, Superior e Técnico, nas redes públicas e privada de Belo Horizonte, ministrando aulas de filosofia, história, sociologia, ética e metodologia.

 

Há mais tempo na sala de aula, Vanderleia Reis de Assis ingressou nas Redes Municipais de Contagem e Betim em 1993, como regente de classe e professora do Ensino Fundamental. Mais tarde passou a integrar também o quadro da Rede Municipal de Belo Horizonte. Tem magistério, graduação em História, Especialização em Ciclos de Formação Humana e em História e Cultura da África e no ultimo ano iniciou o mestrado em educação.

 

Edileuza Penha de Souza é professora da UnB, onde também concluiu doutorado em Educação. É mestre em Educação e Contemporaneidade pela UNEB e graduada em História pela UFES. Desenvolve pesquisas na área de cinema, com ênfase no Cinema Negro no Brasil e no Continente Africano. Na área da Educação atua com comunidades quilombolas, arte e cinema africano, cinema e cineastas negras, educação das relações étnico-raciais e formação de professores.

A exibição começa às 19h, no Auditório Neidson Rodrigues, na Faculdade de Educação da UFMG, que fica na Avenida Antônio Carlos, 6627, Pampulha. O debate terá transmissão ao vivo pelo canal do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil no YouTube e haverá entrega de certificados. Para mais informações entre em contato pelo email pensar@ufmg.br e pelos telefones (31)3409-5355 e (31) 98212-5621.

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