Seminário 2017

XI Seminário Anual Pensar a Educação, Pensar o Brasil

– 2017 –

“Universidade e Cidade”

“Universidade e Educação Republicana”
Franklin Leopoldo e Silva (USP)
30/03/2017

No encontro com alunos de pedagogia e profissionais da educação básica, o professor lembrou a razão de ser da educação, em especial a educação publica. Ele lembrou a forma como a universidade, com o tempo, se distanciou da comunidade que a circunda e da cultura da cidade. Além de enfatizar a importância da reaproximação entre estas instituições.

A Universidade e a Cidade como lugares da experiência do pensamento”
Denise Morado Nascimento (UFMG)
27/04/2017
A pesquisadora apresentou a universidade e a cidade como lugares de experimentação do pensamento teórico-prático, o lugar do experimentar o saber pensar e o saber fazer. No horizonte, sempre estão possibilidades efetivas da universidade contribuir na construção de cidades menos desiguais e menos injustas.

“Universidade e a Cidade”
Roberto Leher (UFRJ)
18/05/2017
O professor destacou como a reflexão em torno da relação entre as instâncias urbana e acadêmica é escassa. Para o professor, a percepção teórica das questões urbanas para proporcionar à cidade como um espaço cidadão. Essa necessidade de construir tal espaço faz com que a universidade seja interpelada pela cidade, em diversas dimensões como transporte, moradia, riscos socioambientais etc.

O outro possível: a experiência da Univeridade das Quebradas 
Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ)
29/06/2017
A professora, que coordena o projeto “Universidade das Quebradas”, discutiu sobre a produção de conhecimento e a criação artística estimuladas pelo encontro e pelo diálogo entre a comunidade acadêmica brasileira e produtores de cultura e artistas da periferia.

O Direito à cidade entre debate e ação
Leonardo Péricles e Sérgio Martins (UFMG)
31/08/2017
A conferência iniciou com a leitura do professor Sérgio Martins de seu texto “A universidade, a cidade e o reino da estupidez”, que destacou o processo histórico que gerou cidades orientadas por uma monumentalização aburguesada e por uma relação paternalista com os interesses do rentismo e da monetização das relações sociais pelo poder público. Destacou também o papel da universidade e do saber produzido como reféns desses interesse, especialmente das áreas intensivas do capital. Sérgio estabeleceu sua crítica em relação a um tipo de urbanização orientada por interesses de uma industrialização auto centrada e defendeu que o direito à cidade é o direito à vida urbana.

 

Debate com as chapas candidatas à reitoria da UFMG
Chapa 1 – Renato de Lima Santos (Escola de Veterinária) e Carmela Polito Braga (Escola de Engenharia)
Chapa 2 – Sandra Goulart Almeida (FALE) e Alessandro Moreira (Escola de Engenharia)
Chapa 3 –  Andrea Macedo (ICB) e Paula Ribeiro (FACE)
28/09/2017
Nosso debate foi o primeiro encontro público entre os candidatos e a proposta que desenhamos propôs um diálogo entre a comunidade acadêmica e os candidatos sobre o tema A universidade e a cidade no contexto de comemorações dos 120 anos de Belo Horizonte e os 90 anos da UFMG. Cada candidato teve a oportunidade de expor suas concepções e propostas por 20 minutos dentro do tema apresentado.

 

A Cidade e o Cenário Cultural
Bya Braga (UFMG) e Rafael Barros – Mediação Elias Santos
26/10/2017
Qual o cenário da cultura em nossa cidade? E qual o papel desempenhado pela universidade neste cenário? Inseridos em um contexto de disputa acerca da importância das manifestações artísticas e de sua função social em nossos dias, os convidados trouxeram reflexões acerca da relação da cultura baseada em um chaveamento do direito à cultura e no papel do estado na defesa desse direito. Bya Braga desenhou um conceito de cidade que se estabeleça permeável às disputas cotidianas endereçadas a um convívio pacífico.Rafael Barros deu seguimento ao debate pontuando a importância da escuta como um imperativo dos tempos que vivemos e definiu a sua participação como um relato de experiência do vivido a partir das experiências na Praia da Estação, no carnaval e no congado.

 

Espaço para as crianças na cidade
Maria Cristina Gouvea (UFMG), Fabíola Farias (FMC) e Débora D’avila (UC – UFMG)
30/11/2017
Foram apresentados três pontos de vista acerca da relação estabelecida entre a cidade e as infâncias dimensionando a universidade na construção desta relação. Débora D’avila iniciou sua fala sobre o projeto Universidade das Crianças. A professora comentou como as memórias de sua infância mediaram a relação com o projeto e com os estudantes. A descoberta da voz e a autonomia da criança na cidade foi o destaque que deu as suas memórias entrecruzadas na construção da Universidade das Crianças. Fabíola Farias, por sua vez contribuiu com o debate a partir da experiência com a Rede de Bibliotecas Públicas municipais, a partir da Ampliação da rede de bibliotecas e das atividades de promoção da leitura em Belo Horizonte. Ela falou sobre a noção de participação da cultura escrita a partir de um suporte institucional como são as bibliotecas. Por último, a convidada Cristina Gouvea que trabalha com História da Infância no Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre Educação Infantil e Infância (NEPEI) tem estabelecido esforços para pensar a relação das crianças com a cidade. Maria Cristina estabeleceu uma reflexão sobre a infância latino americana nas cidades a partir dos referenciais para a infância estabelecidos na modernidade.