Vol. 1, Nº 014 / Agosto de 2013 – sexta-feira, 09.

 Fique atento às atrações do programa de rádio “Pensar a Educação Pensar o Brasil” do dia 12 de agosto de 2013

Todas as segundas-feiras, das 20h00 as 22h00, o programa Pensar a Educação Pensar o Brasil vai ao ar pela rádio UFMG Educativa 104,5 FM. No próximo programa, dia 12 de agosto, teremos a seção “Sons e Literatura”, entrevista especial em homenagem ao dia do estudante, além do sorteio de livros, agenda da educação e muito mais! Você também pode ouvir pela internet acessando AQUI.

Concurso de ensaios: “Educação e Relações Étnico-Raciais nos Intérpretes do Brasil”

O Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022 e a Mazza Edições, de Belo Horizonte, lançam  o concurso nacional com o tema Educação e Relações Étnico-Raciais nos Intérpretes do Brasil. O concurso visa premiar os dois melhores ensaios escritos sobre a temática com valores de R$ 3.000 e R$ 2.000,00, respectivamente para o primeiro e segundo lugar, além da publicação dentro da Série Ensaios da Coleção Pensar a Educação Pensar o Brasil.

Escola sem memória não é escola de qualidade – Carta aberta aos Organizadores e aos Participantes da Conferência Nacional de Educação – 2014

Neste momento em que o Governo da República e as principais instituições e movimentos que atuam no campo educacional têm as suas atenções e energias  voltadas para a realização  da Conferência Nacional de Educação – CONAE/2014,  os professores e alunos envolvidos no projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil – 1822/2022,  vêm a público afirmar que uma escola sem memória não é escola de qualidade  e se manifestar pela necessidade de que a Conferência Nacional inclua dentre os temas de suas discussões a questão da memória das escolas e da educação brasileiras.

O desafio da educação – Jornal Estado de Minas

O recente Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e Fundação João Pinheiro (FJP) revela um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos – crescimento de 47,5%. O IDHM é composto por três dimensões: renda, longevidade e educação, e todas elas evoluíram positivamente nestes 20 anos. O IDHM do Brasil passou de muito baixo para alto. Dado extremamente positivo. É considerado muito baixo o IDHM inferior a 0,499, enquanto a pesquisa chama de alto o indicador que varia de 0,700 a 0,799.

República da ignorância – Folha de São Paulo

Muito se discutiu e tergiversou, já, sobre as causas desse fracasso. Passou da hora de focalizar a atenção na peça-chave do aprendizado –o professor. Profissionais preparados e bem remunerados são condição “sine qua non” para o aluno aprender o que deve. Isso não implica responsabilizar só os professores pela má qualidade do ensino. Assim como os alunos, eles são herdeiros da incúria que assola o setor há decênios.

Falta referência nacional para currículo nas escolas – Folha de São Paulo

Está na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação): o currículo da educação básica do Brasil deve ter uma “base nacional comum”, a ser acrescida de outros conteúdos a partir da realidade local, a critério de cada escola. Para especialistas, entretanto, não é isso que acontece: falta uma referência verdadeiramente nacional e específica sobre o conteúdo que estará na lousa do professor.

‘Transformar conhecimento em riqueza’ ou transformar conhecimento em inclusão? – Jornal da UNICAMP

“O governo avançou nas políticas sociais, que as elites tendem a considerar “antieconômicas”, porque subtraem recursos à acumulação de capital. Sobretudo nas que não chegam a contrariar severamente seus interesses. É o caso das de natureza compensatória que, dada à “periculosidade” do problema, também as beneficiam. Avançou-se também em políticas como a de educação que, apesar da oposição de alguns setores, favorecem, ao mesmo tempo, trabalhadores e empresários.”

“Ensino deve focar na prática” – diz ex-diretor da CAPES – Portal Porvir

A melhoria da educação brasileira passa “necessariamente” pela mudança na maneira como os professores repassam os conhecimentos aos seus alunos.  O processo de ensino-aprendizagem deve ser menos conceitual e mais “concreto”, afirma o especialista em educação Claudio de Moura Castro, ex-diretor geral da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Especialistas querem residência pedagógica – Folha de São Paulo

A obrigatoriedade da experiência em sala de aula para obter o título de professor é um consenso entre especialistas em formação docente. Mas como deve ser o estágio ainda causa dúvidas. A adoção da residência pedagógica está em análise pelo Congresso Nacional desde 2012, quando o senador Blairo Maggi (PR-MT) apresentou um projeto de lei que determina a obrigatoriedade da residência pedagógica para obtenção do título de professor.

PL que regulamenta a profissão de historiador gera polêmica na comunidade científica – Revista História, Ciências, Saúde (FIOCRUZ)

O Projeto de Lei 4699/12, que tramita na Câmara dos Deputados e regulamenta a profissão de historiador, tem levantado discussões acaloradas na comunidade científica brasileira quanto à sua aprovação na íntegra. De acordo com o Projeto, a regulamentação da profissão exigirá dos profissionais que tenham pelo menos o diploma de curso superior em História de universidade brasileira ou estrangeira revalidado no Brasil. Também poderá trabalhar na área quem tiver mestrado ou doutorado em História, mesmo sem ter este curso de graduação. O profissional também terá que se registrar na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do local onde irá atuar.

A escola não pode ser menos atraente que um game, diz pesquisador – Portal Terra

Aulas que são verdadeiras sessões de torturas. Professores e gestores presos ainda a conteúdos clássicos e um sistema educacional, que vem de berço, que privilegia a dependência na hora de aprender. Tudo isso pode encontrar uma saída, de acordo com o professor Ronaldo Mota, ex-Secretário Nacional de Educação Superior e de Educação a Distância do MEC e que hoje atua no Instituto de Educação da Universidade de Londres.

“Currículo do ensino médio é grande demais” – Portal Porvir

A rotina de um estudante do ensino médio, no Brasil, pode chegar a incluir, em uma semana, aulas de 20 disciplinas diferentes. Mas, para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, essa realidade tem que mudar. “Precisamos de um currículo que não seja uma enciclopédia. Como é que um jovem nessa idade tem 19, 20 disciplinas?”

O esvaziamento tecnológico do estado brasileiro e suas terríveis consequências – Jornal da Ciência

O longo e radical processo de esvaziamento tecnológico do estado brasileiro vem passando ao largo das atenções da sociedade brasileira e, desgraçadamente, de seus representantes nos três grandes poderes da república. Mas, certamente, não suas gravíssimas consequências, ainda que nem sempre percebidas em uma relação direta de causa e efeito.

Editorial: A USP se move – Folha de São Paulo

“O Enade é obrigatório para universidades federais e privadas e facultativo para as estaduais e municipais, mas as outras duas instituições paulistas –Unesp e Unicamp– já haviam aderido.Isolada, a USP só alentava a interpretação de que sua comunidade acadêmica temia não se sair tão bem no cotejo direto de seus alunos com os de outras instituições.”

Educação teve maior peso na melhora do IDHM no Brasil – Jornal Estado de Minas

Segundo dados divulgados hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o IDHM do Brasil subiu de 0,493 para 0,727 na comparação entre os dados de 1991 e 2010, um avanço de 47,5% em duas décadas. O índice varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

Quem é o professor? – Folha de São Paulo

O típico docente do ensino básico no Brasil é mulher, de cor branca, tem 38 anos, trabalha em apenas uma escola e leciona em um turno. O perfil confirma a percepção da predominância do gênero feminino entre os professores, mas surpreende no que se refere à carga de trabalho na profissão.

Desvios na educação – Jornal Zero Hora

Escassos para garantir um mínimo de qualidade numa área vital para o desenvolvimento, os recursos destinados à educação básica no país continuam se perdendo em grande parte no trajeto entre os gabinetes oficiais e as escolas. Em nada menos de 73,7% de 180 municípios analisados pela Controladoria-Geral da União (CGU) entre 2011 e 2012, foram registrados problemas de mau uso de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Análise: Atratividade da carreira docente é questão-chave – Folha de São Paulo

Os dados do Enade 2011 apontam que os concluintes de cursos de licenciatura e pedagogia obtêm notas inferiores aos dos concluintes das áreas de engenharia e tecnologias na prova de “formação geral”. O que isso quer dizer? Em resumo, que os futuros professores das escolas brasileiras estão menos preparados do que profissionais de outras áreas em habilidades como compreensão de texto e resolução de problemas.

A Educação Roubada – Jornal O Globo 

Todo mundo hoje quer saber onde está Amarildo. Mas também quero saber onde foram parar 40% dos gastos municipais com Educação, desviados por corrupção e incompetência de prefeitos e assessores. Explicando melhor: um estudo de técnicos da Secretaria do Tesouro mostrou que quase metade dos recursos liberados para valorizar professores e equipar escolas não chegou a seu destino. Vamos entender o drama: dos R$ 55 bilhões destinados ao ensino nos municípios, R$ 22 bilhões foram desperdiçados.

Para pesquisador colombiano, Brasil e outros países latino-americanos não possuem educação pública – Jornal O Estado de São Paulo

Ele afirmou que, enquanto não houver uma reforma no sistema de ensino brasileiro, não será possível afirmar que o País possui uma educação pública. “Todos sabem que as universidades federais do Brasil selecionam os mais bem colocados, que consequentemente saíram de colégios particulares. O que há aqui é uma educação estatal e uma privada, mas não uma educação pública. Isso acontece em toda a América Latina”, explicou.

“Ouça o programa “Pensar a Educação, Pensar o Brasil” da última segunda-feira, dia 05 de agosto de 2013

Tema: “Papo de Criança: um encontro para além dos museus”

Sessão Especial: Educação e Mídias, com Tarcísio Mauro Vago

Reportagem Especial – Dialetos do Vale do Jequitinhonha – Livro de Verbetes

Pesquisa Educacional em Pauta: Contexto escolar e indicadores educacionais: condições desiguais para a efetivação de uma política de avaliação educacional

A introdução do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) pelo governo federal representou uma mudança significativa na forma como a educação passou a ser acompanhada no Brasil. O Ideb é o indicador de qualidade desenvolvido para avaliar a educação oferecida no país e em cada unidade da federação, município e escola pública.

Nossos Articulistas:

Eliane Marta Teixeira Lopes – Cada um e a televisão brasileira

Ao contrário do que alguns dizem, assistir televisão não é um ato passivo. Escolhemos o dia, a hora, o canal, o programa. Tem aí algo do sujeito e tem aí algo da Cultura e das culturas (familiar, escolar, religiosa etc). Há alguns domingos escolhi ficar em casa e quando me dei conta estava zapeando desde o canal 2, NBR até voltar ao mesmo – não, não tenho todos os canais possíveis.

Boletim Pensar a Educação em Pauta

www.pensaraeducacao.com.br

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twitter.com/pensareducacao

EQUIPE:

Coordenação: Luciano Mendes

Conteúdo e Produção: Isabella Brandão

Divulgação: Hercules Santos e Marcella Franca

 

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