Novos tempos: a judicialização da Educação Infantil e o “terceiro turno” para as crianças pequenas!

Neste final de semana, andando por BH, dois panfletos nos chamaram a atenção: no primeiro dele, distribuído na porta de uma UMEI, uma empresa de advocacia se oferece para conseguir uma vaga numa Unidade de Educação Infantil em Belo Horizonte “mesmo se seu filho não foi sorteado ou se você perdeu a data de inscrição”. Noutro, distribuído ostensivamente ao lado de um cinema num shopping da cidade, há o anúncio um 3o. turno de atendimento de crianças de 4 meses a 3 anos no horário de 19 às 23 horas.

Em ambos os casos, aparentemente inusitados, as marcas de mudanças profundas em nossa sociedade. Em ambos os casos, o problema do compartilhamento do cuidado e da educação das crianças pequenas e as tensões que colocam para as políticas públicas, para as famílias e para as próprias crianças.

Sobre a judicialização da educação infantil em Belo Horizonte, já comentada aqui, vale a pena ler ou reler a reportagem da Alessandra Mendes: http://hojeemdia.com.br/…/por-uma-vaga-nas-umeis-de-bh-pais…

Veja-se, também, a dissertação de Luiza Andrade Corrêa, para o caso de São Paulo – www.teses.usp.br/…/…/Dissertacao_Luiza_Andrade_Correa_USP…

Sobre o atendimento noturno há poucos estudos, mas na internet encontramos várias reportagens sobre o assunto. http://acervo.novaescola.org.br/…/creche-turno-noturno-5944…

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